sexta-feira, 23 de março de 2018

O grande ensinamento do Supremo Tribunal Federal é que o crime compensa. Os jovens, que pretendiam ser honestos, anotaram a lição

(atualizado às 20h28)

O espetáculo degradante exibido pelo Supremo Tribunal Federal nesta quinta-feira para proteger Luiz Inácio Lula da Silva, o mais notório ladrão da história política brasileira, sugere que a nação levará décadas para se recuperar do trauma causado nos últimos anos pelos atos nefastos do Judiciário, do Legislativo e do Executivo.

Ministros que deveriam se dar ao respeito, entregaram um salvo conduto a Lula, pelo menos até o dia 4 de abril, para que ele não seja preso, e, rápido, como quem rouba, saíram em debandada.

A sessão foi interrompida no início da noite, porque o notório Marco Aurélio Mello tinha que viajar.

Outro ministro, Ricardo Lewandowski, indicado para a Suprema Corte pela finada Marisa Letícia, companheira de Lula, corrupto condenado a 12,1 anos no xilindró, alegou cansaço para interromper os trabalhos.

Lewandowski é tratado em São Paulo como 'jurista da rota do frango com polenta'.

Se a sessão foi um horror, imaginem que Lewandowski e Tóffoli ainda encontraram espaço para aplaudir a atuação do advogado de defesa de Lula, José Roberto Batochio.

Tóffoli foi auxiliar de Dirceu, capitão da organização criminosa de Lula, e advogado do covil do PT.

A propósito, de onde vem a grana que enche os bolsos desses defensores de bandidos, como Lula?  

Brasileiros mortais terão um feriado na próxima sexta-feira, 30, e vão trabalhar pelo menos até a quinta-feira (29). Os senhores ministros do STF encerraram ontem as suas atividades. 

Só retornam dia 4. 

Grande parte dos 'servidores públicos' tem fama de trabalhar pouco e produzir pouco. As excelências da Suprema Côrte cometem ainda mais desatinos. Têm produção pífia, apesar de terem uma estrutura na Alta Côrte que não tem paralelo nos Estados Unidos, na Alemanha, na Inglaterra, enfim, em qualquer país sério deste Planeta. 

O espetáculo deprimente desta quinta-feira, teve vários atos medíocres. Mas, o epílogo, com o salvo conduto ao mais notório ladrão do Brasil, e a fuga das excelências para o descanso, resumem a promiscuidade reinante nesta republiqueta de banana. 

O grande ensinamento do Supremo Tribunal Federal é que o crime compensa.

Os jovens, que pretendiam ser honestos, anotaram a lição.