De um lado a oposição, do outro, Marcos Rogério. Quem já tinha ouvido falar nesse senador?
Marcos Rogério já tirou do salto Randolfe Rodrigues ao reprimir a proposta de convocar Bolsonaro para depor na CPI quando disse:
"Só pode ser piada."
Randolfe ficou “brabinho", falou alto, deu chilique ao vivo e disse:
"Marcos Rogério fica todo ouriçado quando fala em Bolsonaro, será que tá morando no Alvorada? E até ofendeu insinuando interesses escusos quando se perde no discurso: tá interessado em um ministério?"
Também já tirou do sério Renan Calheiros.
Que o diga a audiência do Ministro Queiroga, que calou todos ao citar o Artigo 213 CPP. Sem falar no dia que encostou Renan ao usar a Lei sobre abuso de autoridade e ainda abriu caminho para que Flávio Bolsonaro chamasse Renan de "Vagabundo". A web gostou tanto que subiu a rashtag “Renan Vagabundo” no dia seguinte.
Pior, o apelido pegou.
Mas, a última foi de tirar o chapéu. Marcos Rogério conseguiu demonstrar o nível da capacidade emocional do senador Omar Aziz que também se perdeu no discurso. Após mostrar um vídeo com áudio vazado do governador Doria, Aziz não concordou e partiu para o enfrentamento. Marcos Rogério rebateu o senador dizendo: "abaixa a sanha". Sem resposta, Aziz disse: "abaixa a sanha tua mãe."
Essa CPI tem sido acompanhada pelos brasileiros seja na TV paga, no Google, YouTube, etc., altas buscas na internet pelo tema impressiona e a TV Senado nunca teve tamanha audiência. Ou seja, não é legal um Senador da República tratar de forma tão vil e usar linguajar tão chulo já que o Brasil está vendo.
Portanto, a repreensão de Marcos Rogério nesse sentido representa o país: "O senhor é presidente da Comissão, se dê ao respeito senador."
A CPI do Covid é tão “descarada” que a oposição se perde no embate e a compostura se esvai. Enquanto eles se apequenam ante o olhar brasileiro, os senadores pró Bolsonaro crescem e permitem show a parte.
Marcos Rogério fez cair o queixo dos presentes ao mostrar o vídeo com os governadores, ruiu a corda do Doria quando mostrou o áudio vazado, expôs ao Brasil o verdadeiro interesse da CPI que é perseguir o governo e para fechar a conta, vai deixar o STF, que ordenou a instalação da CPI, de calças justas, caso não permitam que os governadores e prefeitos compareçam para depor.
Aí sim, a coisa vai complicar: porque os principais protagonistas da Pandemia, aqueles que receberam e gastaram os recursos não podem depor? O Brasil quer saber.
Porque o medo? Já dizia o ditado: quem não deve, não teme.
Ante a isso tudo, vem uma curiosidade: o que será que pensa o Amazonas sobre a atuação de Omar Aziz na CPI? Pois, Marcos Rogério de Rondônia, tem agradado.
Josinelio Muniz
Formado em Teologia pela Faculdade Teológica Logos (FAETEL), matéria em que leciona na Comunidade Internacional da Paz – Porto Velho, RO. Bacharel em Direito pela (UNIRON) e Docente Superior pela (UNINTER).
Jornal da Cidade