'As universidades estão menos preocupadas com o ensino superior e mais com a doutrinação dos alunos'
Lisa Keogh, estudante de direito na Universidade Abertay, em Dundee, na Escócia, responde a um processo disciplinar e possível expulsão do curso.
O crime? Afirmou que mulheres têm vagina.
Tudo começou em um seminário de “estudos de gênero e feminismo”, promovido pela instituição, no início de maio. Durante a palestra virtual, Keogh fez menção à genitália feminina e afirmou que os homens são fisicamente mais fortes.
“Eu não pretendia ofender ninguém. Estava participando de um debate e apresentei minhas opiniões sinceras. Fui agredida e xingada por outros estudantes, que me disseram que eu era uma ‘típica garota branca e cis’”, declarou a jovem, em entrevista ao jornal The Times.
“Submeter uma aluna a processo disciplinar por comentários como esse faz pouco sentido do ponto de vista educacional. Ela disse algo falso? Supostamente, a universidade pode chamar os professores de biologia para arbitrar e, no processo, ensinar um pouco de ciência aos estudantes. Ou foi o fato de que ela disse algo não aceito pela doutrina progressista corrente?”, interpelou Joanna Williams, colunista do site Spiked, no mais recente artigo que publicou na Revista Oeste.
“Qualquer professor digno do cargo teria usado os comentários de Keogh como oportunidade para ensinar”, acrescentou Williams.
“As universidades estão menos preocupadas com o ensino superior e mais com a doutrinação dos alunos.”
“A estupidez da linguagem neutra”
Leia o artigo completo “Acreditar em sexo biológico se tornou crime” na Edição 62 da Revista Oeste
Cristyan Costa, Revista Oeste