Byron Tanner Cross/LCPS
Na Virgínia (EUA), o professor de educação física Byron Tanner Cross, da escola Leesburg Elementary, teve de deixar o emprego após questionar aos membros da diretoria, em discurso, a asserção de que garotos ou garotas podem mudar o sexo biológico com que nasceram. A informação é do canal Fox News.
“Meu nome é Tanner Cross e estou falando por amor por aqueles que sofrem de disforia de gênero”, disse Cross ao conselho escolar.
E continuou, mencionando uma matéria do programa 60 minutes, que foi ao ar semana passada e que mostrou casos de pessoas que se arrependeram de fazer a cirurgia de “transição” de sexo:
“60 Minutes no último domingo entrevistou mais de 30 jovens que fizeram a transição, mas se sentiram perdidos por causa da falta de resistência ou de como era fácil fazer mudanças físicas em seus corpos… Eles agora estão em processo de destruição. Não é minha intenção machucar ninguém, mas existem certas verdades que devemos enfrentar quando estivermos prontos. Condenamos as políticas da escola [que] prejudicariam as crianças, contaminariam a santa imagem de Deus. Amo todos os meus alunos, mas nunca mentirei para eles independentemente das consequências. Sou professor, mas primeiro sirvo a Deus e não vou afirmar que um menino biológico pode ser uma menina e vice-versa porque é contra a minha religião. É mentir para uma criança, é um abuso para uma criança, e está pecando contra o nosso Deus.”
A Fox News conseguiu um email em que o diretor da escola informou a demissão de Byron, na última quinta-feira.
“Estou entrando em contato para informá-los de que um de nossos professores de educação física, Tanner Cross, está de licença a partir desta manhã. Em sua ausência, suas funções serão cobertas por uma equipe substituta que já está trabalhando em nosso prédio”, escreveu o diretor Shawn Lacey. E arrematou: “eu queria que vocês soubessem disso porque pode afetar a rotina escolar de seu aluno. Como se trata de um assunto pessoal, não posso oferecer mais informações.”
A ideologia de gênero, que defende a ideia de que alguém pode mudar de sexo livremente no curso da vida, ganha cada vez mais raízes na cultura progressista americana. Recentes legislações propostas pelo governo do presidente Joe Biden promovem abertamente que atletas do sexo biológico masculino disputem campeonatos em times femininos e vice-versa.
Júlio Gonzaga, Estudos Nacionais