quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

Recessão na Argentina será a maior do G20, informa OCDE

 Cenário é pior que o de 2002, quando a crise do ‘corralito’ afundou em 10,9% a economia do país

recessão na argentina

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, e a vice-presidente Cristina Kirchner
Foto: Reprodução/Instagram/Alberto Fernández

A Argentina governada pelos peronistas Alberto Fernández e Cristina Kirchner perderá neste ano 12,9% do Produto Interno Bruno, mais que qualquer economia do G20. 

É o que informou, na terça-feira 1°, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). 

O país já vinha sofrendo com dois anos de recessão, dívida externa em moratória e inflação disparada. 

A crise começa nas gestões Kirchner e se agrava durante o mandato do ex-presidente Maurício Macri (2015-2019).

O jeito que a dupla Fernández-Kirchner lidou com o vírus chinês acentuou as dificuldades financeiras do país. 

As medidas sanitárias tomadas pela Casa Rosada fecharam o círculo de um 2020 tenebroso, pior inclusive que o 2002 da crise do corralito, quando a atividade econômica argentina afundou 10,9%. 

Além disso, a recuperação não será tão rápida como nos demais países incluídos na análise da OCDE: a Argentina crescerá 3,7% em 2021 e 4,6% em 2022, ficando a quase cinco pontos do nível prévio à crise.

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, Revista Oeste