terça-feira, 29 de dezembro de 2020

Termo de responsabilidade de vacina cita paralisia facial e admite não saber risco de choque anafilático

 

A imagem que circula nas redes sociais é verdadeira. A foto mostra um termo de responsabilidade utilizado em Portugal para quem for se vacinar contra Covid-19 no país. Segundo diz o termo, há chances de paralisia facial e a anafilaxia, o choque anafilático, é citado com probabilidade ainda desconhecida pelos desenvolvedores da vacina. O documento contém um questionário em que o paciente deve informar possíveis sintomas ou outras pré-condições que possam acarretar complicações.

O jornalista português, António Abreu, diretor do site Notícias Viriato, confirmou a veracidade da foto do termo de responsabilidade proveniente do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa.

Após informar ao pretendente a vacinado todos os riscos estimados de reações adversas, o termo admite desconhecer qual a probabilidade de um choque anafilático, que pode matar instantaneamente se não tratado de imediato. Apesar de afirmar ser um “efeito possível muito raro”, a farmacêutica assume que, na verdade, não conseguiu estimar um risco, deixando essa responsabilidade do vacinado. A paralisia facial, observada em pelo menos três vacinados com o imunizante da Pfizer, no Reino Unido, durante primeiro teste, também está presente nas ressalvas que o hospital faz à decisão de vacinar-se.

Entre as reações mais graves, encontra-se também o aumento dos gânglios linfáticos, mal-estar geral, entre outras mais comuns. O termo encerra com a declaração de consentimento e ciência dos riscos de efeitos adversos mencionados.

No Brasil, o governo quer incluir o termo de responsabilidade que informe os riscos das vacinas, mas enfrenta críticas da classe política e de jornais.


estudosnacionais.com