sexta-feira, 10 de abril de 2020

Roberto Kalil reforça testemunho sobre a eficácia da cloroquina no combate ao vírus chinês

O cardiologista Roberto Kalil Filho deixou o hospital esta semana, após dez dias de internação para tratar do Covid-19.
Ao deixar o hospital, o médico afirmou que a cloroquina impediu sua ida para a UTI.
A palavra de Roberto Kalil é importantíssima, pois trata-se do testemunho de um dos cardiologistas mais respeitados do país.
"Eu cheguei com uma pneumonia avançada, com oxigenação baixa, fui do apartamento transferido com urgência para a semi-intensiva, ia para a UTI."
Para o tratamento foi usado um conjunto de medicamentos: antibiótico, anticoagulante, corticoide (anti-inflamatório) e a hidroxicloroquina.
“Eu acredito que esse conjunto de tratamento impediu minha ida para a UTI. Eu fui melhorando, dois, três, quatro, cinco dias... depois eu fiquei relativamente bem. Ainda estou convalescendo.”
E Kalil já é defensor do uso da cloroquina:
“Eu resolvi falar, defender [o uso da hidroxicloroquina] para os pacientes internados. Desde que você consiga minimizar, atenuar a gravidade do caso do paciente, impedir que ele vá para a UTI e mandá-lo para casa o quanto antes, você desafoga, além de estar salvando vida, desafoga o serviço público principalmente.”
De todos os infectados pelo coronavírus, os estudos mostram que 80% não apresentam sintomas; 15% têm sintomas, mas se recuperam sem necessidade de internação. Apenas 5% precisam ser hospitalizados.
“Estes 5%, que é o meu caso, têm que tomar tudo o que têm direito. Como é que vou esperar daqui a um ano sair um estudo do que é melhor ou pior?”, questiona Kalil.
O cardiologista, que tem 60 anos, orienta para que a população não duvide do quão severa a covid-19 pode ser em alguns pacientes.
"O meu recado é que não dá para duvidar da doença, eu senti na pele."
Fonte R7

Jornal da Cidade