quinta-feira, 2 de abril de 2020

"O Padre Antônio Vieira, Lula e Dória", porJosé J. de Espíndola, engenheiro mecânico pela UFRGS

O padre Antônio Vieira (aquele que escreveu, em um de seus Sermões, que não é pecado odiar o mal) certamente não esperaria que o Diabo elogiasse Jesus. E se viesse este elogio a ocorrer, certamente Jesus o refutaria, diria o culto Padre.
Pois a mim, qualquer elogio vindo de um canalha (e não estou apenas me referindo ao pior canalha de que tive notícia em minha vida) seria considerado um insulto.
Lula acaba de elogiar Doria e este, SENSIBILIZADO, compartilhou o elogio. Agora entendi melhor o grande “empenho” de Doria no combate ao coronavirus.
Primeiro entrou na Justiça para suspender o pagamento da dívida do seu Estado para com a União. Em outras palavras, jogou a dívida do Estado de São Paulo nas costas de todos os brasileiros. Muito ético, sem dúvidas, essa de fazer cortesia com o chapéu alheio.
Agora, um elogio de Lula a Doria o enche de orgulho a ponto de compartilhá-lo pelas redes sociais.
Conclusão inarredável: são, ambos os dois, farinha do mesmo saco.

José J. de Espíndola

Engenheiro Mecânico pela UFRGS. Mestre em Ciências em Engenharia pela PUC-Rio. Doutor (Ph.D.) pelo Institute of Sound and Vibration Research (ISVR) da Universidade de Southampton, Inglaterra. Doutor Honoris Causa da UFPR. Membro Emérito do Comitê de Dinâmica da ABCM. Detentor do Prêmio Engenharia Mecânica Brasileira da ABCM. Detentor da Medalha de Reconhecimento da UFSC por Ação Pioneira na Construção da Pós-graduação. Detentor da Medalha João David Ferreira Lima, concedida pela Câmara Municipal de Florianópolis. Criador da área de Vibrações e Acústica do Programa de Pós-Graduação em engenharia Mecânica. Idealizador e criador do LVA, Laboratório de Vibrações e Acústica da UFSC. Professor Titular da UFSC, Departamento de Engenharia Mecânica, aposentado.

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