Janaína Figueiredo, O Globo
BUENOS AIRES - Com uma estratégia combinada e agressiva, o governo de Maurício Macri superou sem sobressaltos o que foi considerado pelo ministro de Finanças, Luis Caputo, “o dia mais difícil do ano para os mercados emergentes”.
Com o vencimento de 671 bilhões de pesos (cerca de US$ 27 bilhões) em Letras do Banco Central da República Argentina (BCRA), que muitos analistas temiam que não fossem renovados e usados para comprar dólares, a instituição voltou a oferecer US$ 5 bilhões a 25 pesos e terminou injetando, segundo informações divulgadas pela imprensa local, cerca de US$ 700 milhões no mercado.
Paralelamente, o ministério de Finanças realizou uma emissão de dois bônus em pesos, com vencimento em 2023 e 2026 e juros fixos de 20% e 19%, respectivamente, que totalizaram 73,249 bilhões de pesos.
O resultado foi uma queda da cotação do dólar de 3,5%, fechando em 24,63 pesos.
Com o vencimento de 671 bilhões de pesos (cerca de US$ 27 bilhões) em Letras do Banco Central da República Argentina (BCRA), que muitos analistas temiam que não fossem renovados e usados para comprar dólares, a instituição voltou a oferecer US$ 5 bilhões a 25 pesos e terminou injetando, segundo informações divulgadas pela imprensa local, cerca de US$ 700 milhões no mercado.
Paralelamente, o ministério de Finanças realizou uma emissão de dois bônus em pesos, com vencimento em 2023 e 2026 e juros fixos de 20% e 19%, respectivamente, que totalizaram 73,249 bilhões de pesos.
O resultado foi uma queda da cotação do dólar de 3,5%, fechando em 24,63 pesos.
No fim do dia, o ministro de Finanças comemorou:
- Fizemos essa licitação talvez no pior dia para os mercados emergentes do ano. É uma licitação em pesos a juros fixos e no longo prazo. Maior voto de confiança pelo país, por este presidente e nossas políticas econômicas seria impossível.
Para Caputo, nas últimas semanas a Argentina não viveu uma crise e sim “uma turbulência”.
- Não pode existir confirmação mais contundente do que esta. Não colocamos um papel em dólares no curto prazo. Colocamos um bônus em pesos, com juros fixos, de longo prazo.
Foi um sinal contundente da confiança que Macri continua inspirando - reforçou o ministro, em coletiva junto com seu colega que comanda a pasta da Fazenda, Nicolás Dujovne, à frente das negociações de um empréstimo com o Fundo Monetário Internacional (FMI).