O comercial do PSDB que vai ao ar no rádio e na TV neste domingo dá o troco no PT pelo discurso do medo usado na propaganda eleitoral de 2014.
Os vídeos do marqueteiro João Santana na campanha de Dilma Rousseff diziam que os tucanos, se eleitos, exterminariam os direitos dos trabalhadores e mostravam brasileiros empregados, com acesso a remédios, estudo e lazer, em contraposição com pessoas desempregadas, passando fome e pedindo dinheiro em semáforos. Eram “os fantasmas do passado”, título do comercial que ironizei no post “Por que o Lulinha não volta ao zoológico no vídeo do PT?“.
A música de fundo era fúnebre, assim como na inserção tucana, e a produção também fez uso de chuva cenográfica para dramatizar ainda mais as cenas.
Assista abaixo ao vídeo do PSDB, que transcrevo e comento em seguida.
“Economia parando, preços subindo, desemprego aumentando e, justo agora, quando você mais precisa, o governo aumenta os impostos, a luz, os juros, a gasolina e quer cortar o seguro-desemprego.
Quando você mais precisa, o governo quer que você pague a conta dos erros que ele cometeu. Chega.
PSDB
Oposição a favor do Brasil.”
Oposição a favor do Brasil.”
O vídeo é bom, mas deixou as piadas prontas.
Faltou acrescentar:
“E, justo agora, quando você mais precisa, o PSDB desiste de pedir o impeachment de Dilma Rousseff.”
“E, justo agora, quando você mais precisa, Aécio Neves (MG), José Serra (SP), Aloysio Nunes Ferreira (SP) e Tasso Jereissati (CE) desistem de sabatinar o petista indicado ao STF Luiz Fachin na CCJ do Senado para ir a Nova York prestigiar FHC, o defensor de Dilma eleito pela Câmara de Comércio Brasil-EUA personalidade do ano, juntamente com Bill Clinton.”
“E, justo agora, quando você mais precisa, Álvaro Dias (PR), relator da indicação de Fachin ao STF, encomenda um parecer em defesa do indicado de Dilma a quem vai rasgar elogios.”
Quando você mais precisa, o PSDB é cúmplice do PT.
