quinta-feira, 1 de julho de 2021

Petrobrás embolsa R$ 11,4 bilhões e sai de vez do capital da BR Distribuidora, uma das fontes de corrupção sob Lula, inclusive envolvendo o notório Rernan Calheiros

Petroleira, que já tinha deixado de ser a controladora da distribuidora, vendeu em operação na Bolsa a participação de 37,5% que ainda detinha no negócio; preço foi fixado a R$ 26 por ação. No fechamento desta quarta-feira, a ação já estava a R$ 26,68.


A rede de postos de combustíveis BR Distribuidora, historicamente ligada à Petrobrás, não tem mais a estatal como sócia. A petroleira encerrou nesta quarta-feira, 30, a venda dos 37,5% que ainda detinha na empresa por meio de uma oferta subsequente de ações (follow-on) na B3, a Bolsa brasileira. A operação, que movimentou R$ 11,36 bilhões, é a maior deste ano até aqui. A oferta veio para encerrar um processo de venda das ações da BR que começou há cerca de quatro anos. A privatização de fato da empresa ocorreu em 2019, quando a petroleira deixou o controle do negócio.

Na oferta, que contou com a participação relevante de investidores estrangeiros, a ação da BR Distribuidora foi fixada em R$ 26, conforme fontes – pequeno desconto em relação ao fechamento do papel no pregão desta quarta, que se encerrou em R$ 26,68, após alta de 1,44%. Ao preço estabelecido, a demanda dos investidores superou a oferta em cerca de 100%, segundo fontes de mercado. 

A BR Distribuidora era um dos antros de corrupção montados pelo celerado Luiz Inácio Lula da Silva para assaltar o bolso do pagador de impostos. Entre as notórias figuras que centralizavam a roubalheira estava o notório Renan Calheiros. À época da bandalheira comandada por Lula, a BR Distribuidora foi 'entregue' às garras de Renan (MDB). A Lava Jato, que o STF de Gilmar Mendes praticamente desmontou, conseguiu estancar o assalto. O que explica o ódio dos criminosos liderados por Lula contra o juiz Sérgio Moro e, sobretudo, em relação ao presidente Jair Bolsonaro, que pôs fim ao lotamento da máquina pública entre partidos, como o MDB. 

Além da BR Distribuidora, Lula e sua organização criminosa detonaram o BNDES, a Eletrobras, os Correios, o BB, a Caixa Econômica, os fundos de pensão de estatais...

Lula pegou mais de 20 anos de xilindró, mas os seus companheiros de STF zeraram as condenações, alegando suspeição do juiz Moro. E Renan? Até hoje, não foi julgado, apesar de ter ao redor de 10 processos de corrupção nas gavetas dos 'magistrados'. 

Lula está pré-candidato a presidente da República pelo STF e Renan preside a CPI do vírus chinês, que deveria investigar o Covidão. 

A roubalheira cometida por governadores e prefeitos de bilhões de reais transferidos pelo governo federal para o enfrentamento da praga chinesa.  

Mas, o treloso senador alagoano, em conluio com o STF, já disse que a bandalheira de governadores (aí, Renanzinho!) e prefeitos não está na pauta da CPI. A busca desesperada da escória que assaltou os cofres públicos durante décadas é detonar o presidente Bolsonaro e impedir a reeleição. 

O deputado Paulinho da Força foi o primeiro político a declarar, já no primeiro ano de governo, que Bolsonaro não poderia concorrer à reeleição, porque ganharia... Depois, FHC, Lula, Jereissati, Doria, engrossaram o coro. A abstinência do establishment, inclusive da velha mídia, tem o suporte do STF, que tenta de todo modo impedir o governo de seguir melhorando a economia. Para a escória, 'quanto pior, melhor'. Quer porque quer recuperar a chave do cofre.

É o plano!

Mas, precisa combinar com o povo...  Ou tomar o poder no tapetão, como sugerem políticos corruptos, a imprensa depravada e o STF militante.

Recentemente, o general Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, instado pelo jornalista Luís Ernesto Lacombe se as Forças Armadas acatariam o resultado das eleições de 2022, foi cirúrgico:

"As Forças Armadas, sim! Não sei se o povo aceitaria". 

Afinal, está mais que óbvio que o 'sistema' escancara a fraude. 


Disputa pelo primeiro Lugar

Petrobrás começou a se desfazer da BR Distribuidora em 2017 Foto: Ueslei Marcelino/ Reuters

Nessa oferta de ações nenhum dinheiro foi para o caixa da empresa, visto que a oferta foi apenas secundária, aquela em que o acionista vende suas ações e precisa ser recompensado. A transação foi coordenada pelos bancos Morgan Stanley, BofA, Citi, Goldman Sachs, Itaú BBA e JP Morgan, além da corretora XP.

Agora, com o capital completamente pulverizado na Bolsa brasileira e sem a presença de um sócio do setor público, a expectativa do mercado está em torno dos ganhos com a nova gestão da BR Distribuidora, que está sob o comando de Wilson Ferreira Júnior, que assumiu o leme em março, depois de deixar a Eletrobrás.

Com novo perfil, a empresa tende a ganhar musculatura para manter a disputa pelo primeiro lugar nesse mercado. Conforme o último boletim de abastecimento, da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a BR possui cerca de 23% de participação, seguida de perto da Raízen (20,5%) e da Ipiranga (19,3%).

A saída da Petrobrás do capital da distribuidora de combustíveis tem sido bem recebida por analistas, já que na visão do mercado retira qualquer risco político em torno da empresa, além de ampliar as expectativas de que o negócio se modernize mais rapidamente.

Analistas do Credit Suisse apontam que as perspectivas para a BR são positivas, na esteira da recuperação econômica, que deve ficar ainda mais em evidência com o avanço da vacinação, segundo relatório. Os analistas veem o preço-alvo para a ação da BR a R$ 43, potencial valorização de mais de 60% ante o fechamento desta quarta-feira.

A BR Distribuidora possui cerca de 8 mil postos de serviços e 1,1 mil lojas de conveniência da marca BR Mania. No processo de transição energética, a expectativa é de que a companhia passe a atuar em outros mercados, como comercialização de energia elétrica, gás natural e etanol.

Longa despedida

A largada para a Petrobrás vender as ações de sua própria distribuidora de combustíveis se deu no fim de 2017, momento em que a BR fez sua oferta inicial de ações (IPO, pela sigla em inglês) – na época, a estatal vendeu 30% de sua participação, em transação que movimentou R$ 5 bilhões. 

Em 2019, veio uma nova oferta, quando a Petrobrás vendeu mais 30% da BR, uma operação dessa vez de R$ 8 bilhões. Com os R$ 11,4 bilhões movimentados hoje, a estatal colocou R$ 24,4 bilhões no caixa ao se desfazer da área de distribuição.

Com informações de Fernanda Guimarães, O Estado de São Paulo