Os cursos de mestrado e de doutorado da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) terão 30% das vagas reservadas a cotistas. O público-alvo abrange negros, quilombolas, ciganos, indígenas, transexuais, transgêneros, travestis e deficientes. Aprovada na sexta-feira 28, a determinação é do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da faculdade. O novo critério, porém, deve começar a valer a partir de junho.
Para ter acesso ao benefício, deficientes terão de apresentar um laudo médico; já quilombolas, indígenas e ciganos, uma “declaração de pertencimento assinada por liderança local”; candidatos negros serão submetidos a um “colegiado de heteroidentificação”; transexuais, transgêneros e travestis terão de apresentar, apenas, um atestado de autodeclaração. Um dos documentos usados pela UFPE de modo a justificar a nova política foi uma portaria do Ministério da Educação revogada pela própria pasta no ano passado.
Leia também: “A estupidez da linguagem neutra”, reportagem publicada na Edição 62 da Revista Oeste
Cristyan Costa, Revista Oeste