Quatro países iniciaram a fabricação do imunizante desenvolvido pela universidade britânica, que firmou parceria com a farmacêutica AstraZeneca
A vacina contra o coronavírus desenvolvida por pesquisadores da Universidade de Oxford, na Inglaterra, está sendo produzida em larga escala. Fábricas do Reino Unido, da Índia, da Suíça e da Noruega deram início à produção do imunizante, cujos resultados dos testes devem sair em setembro.
Depois de firmar parceria com a empresa AstraZeneca, a instituição acadêmica ganhou aporte financeiro suficiente para dar início à fabricação do medicamento. Espera-se que, até 2021, pelo menos 2 bilhões de doses da vacina em questão alcancem o munto inteiro.
O movimento é audacioso.
Tanto a farmacêutica quanto a universidade estão cientes do prejuízo que terão, caso os resultados do imunizante deem negativo. Contudo, apostam que a vacina é eficaz e vai funcionar. Até o momento, dos diversos estudos em andamento, é uma das pesquisas mais avançadas.
O executivo-chefe da AstraZeneca, Pascal Soriot, afirmou ao Daily Mail: “Estamos começando a fabricar esta vacina agora. E temos que tê-la pronta para quando tivermos os resultados. É claro que existe o risco financeiro, se a vacina não funcionar. Descobriremos isso no final de agosto”.
Testes no Brasil
Conforme noticiou Oeste, o imunizante também será testado no Brasil. Sendo assim, duas mil pessoas participarão dos experimentos em São Paulo e no Rio de Janeiro. Os testes contam com o apoio do Ministério da Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Em São Paulo, os testes serão conduzidos pelo Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), e contarão com ajuda financeira da Fundação Lemann.
A Unifesp, portanto, irá recrutar mil voluntários que estejam na linha de frente do combate à covid-19.
Cristyan Costa, Revista Oeste