Até que um dia o povo cansou e resolveu mudar o rei.
Colocou um representante do que eles imaginavam ser a solução para todos os problemas.
Um rei aclamado pelo povo.
Mas isso descontentou outros grupos que estavam acostumados a passar seus dias tramando como tirar o dinheiro dos súditos.
A nomeação do rei descontentou muito.
Daí começou o plano: como derruba-lo?
“Se o povo não vai fazê-lo, precisamos que nosso Tribunal Inquisitório nos ajude.”
“Podemos colocar uns malucos para provocar os nossos ministros e assim que eles forem presos mostraremos para o povo quem é que manda”.
“Isso, acusaremos de ser manifestações antidemocráticas, assim eles poderão perseguir a todos, instaurar o medo e ninguém defenderá o rei”.
“Vamos devassar a vida de todos, abrir todas as contas, decretar sigilo e falar para a mídia que a eleição foi financiada por grupos anti-democráticos.”
“Excelente idéia! A mídia é nossa!! Mas e se não for verdade?? E se não tiver prova??”
“Se não tiver provas??? A mídia fabrica!!”
“A midia fabrica e o povo finge que acredita porque tem medo de ser preso. Ninguém é louco de escancarar a verdade!!”
“E assim dominamos o reino de volta para roubarmos o resto!”
Flavia Ferronato. Advogada. Coordenadora Nacional do Movimento Advogados do Brasil.
(Essa é uma obra de ficção. Qualquer semelhança com a realidade brasileira é mera coincidência)
Jornal da Cidade