sábado, 4 de abril de 2020

R$ 3 bilhões dos fundos partidário e eleitoral não serão usados para combater a covid-19. Políticos corruptos não abrem mão...

O líder do partido Novo, deputado Paulo Ganime (RJ), criticou a decisão de vetar o uso do fundo para a saúde| Foto: PEDRO FRANÇA/AGÊNCIA SENADO
O destaque número 12 apresentado pelo partido Novo foi rejeitado ontem durante a votação da ‘PEC do orçamento de guerra’. Caso tivesse sido aprovado, transferiria, portanto, o dinheiro do fundo de campanhas eleitorais para a luta contra o coronavírus.
Juntos, os fundos partidário e eleitoral somam R$ 3 bilhões. De acordo com os autores da proposta moralizadora, o dinheiro permitiria comprar, por exemplo, equipamentos de proteção individual para mais de 9 milhões de profissionais de saúde e 30 mil respiradores para hospitais.
O líder do partido Novo na Câmara, deputado Paulo Ganime (RJ), criticou a decisão: “O rito regimental não foi cumprido para a nossa emenda”. Na ocasião, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) também defendeu o remanejamento das verbas do fundo eleitoral para combater a covid-19.
Numa rede social, o deputado Vinicius Poit (Novo-SP), coautor do destaque, reclamou da decisão da Casa. “Defendi fundão para a saúde, corte temporário de parte dos salários e privilégios de políticos e da elite do serviço público. E por isso, fui chamado de insensível, moleque e oportunista”, desabafou.
Com informações da Agência Câmara de Notícias