Um deputado do PT – Reginaldo Lopes – impetrou junto a Supremo Tribunal Federal (STF), uma notícia-crime requerendo o afastamento do presidente da República Jair Bolsonaro.
A petição do parlamentar petista pretendia que o Ministério Público acusasse o presidente Bolsonaro por - segundo o deputado - colocar em risco a saúde dos brasileiros em seu pronunciamento na última semana sobre a pandemia de coronavírus.
O ministro Marco Aurélio Mello enviou a tal notícia-crime para a Procuradoria-Geral da República.
O procurador Augusto Aras, imediatamente, determinou o arquivamento do pedido.
Aras foi categórico:
“Não há embasamento jurídico que endosse de forma alguma a notícia-crime e o pedido de afastamento ou até mesmo uma possível perda de mandato do presidente Jair Bolsonaro”.
Todavia, a decisão de Marco Aurélio de dar prosseguimento ao feito, causou revolta no Clube Militar.
Em nota extremamente dura, assinada pelo presidente da entidade, General Eduardo José Barbosa, o ministro foi duramente criticado.
Leia a íntegra da manifestação dos militares:
“O Clube Militar repudia a atitude do Ministro Marco Aurélio Mello de dar prosseguimento a uma notícia crime política, cujo único objetivo é causar constrangimento ao Chefe do Poder Executivo.
Ao verdadeiro chefe cabe tomar decisões, que não necessariamente irão agradar a todos. Elas são baseadas em convicções elaboradas a partir do assessoramento de seus auxiliares.
O fato de um Deputado, cuja vida parlamentar se resume a atacar aquele que derrotou o sistema que estava destruindo o país, não concordar com um posicionamento do Presidente não justifica por si só ficar apresentando queixas-crime.
A motivação chega a ser ridícula por citar que o Presidente cumprimentou pessoas e visitou trabalhadores na rua.
Diferente de outras autoridades que nesse momento de crise se enclausuram em suas luxuosas residências, se alimentando de lagosta e vinho francês, o Presidente permanece ouvindo o povo para buscar as melhores soluções para resolver suas angústias.
Defender o fim do isolamento total também não é crime, pois trata-se de medida legítima do cargo que ocupa para enfrentar a crise vigente, mesmo que muitos discordem desse posicionamento.
O próprio Ministro Marco Aurélio, que deve ser especialista no assunto, liberou geral para Governadores e Prefeitos tomarem suas decisões.
Alegar que orientações de especialistas recomendam o isolamento total também não prospera visto que muitos já se pronunciaram a favor de isolamento só do "grupo de risco': para que não venham a surgir outras doenças que igualmente matam também os jovens, como a fome e a depressão.
Esse mesmo Deputado, cujo partido não sabe o que é religião e em consequência não entende a necessidade das pessoas que, em momentos de desespero, buscam conforto espiritual, questiona o culto religioso como atividade essencial.
Talvez esse Deputado e aqueles que pensam como ele devessem entender porque, até na Guerra, a figura do capelão é tão importante.
Surpreende-nos que, ao invés de dar celeridade aos processos contra políticos corruptos, com seus foros privilegiados, que apodrecem à espera da prescrição, o Ilustre Ministro prefira dar continuidade a um pedido que não mereceria nem a lata de lixo da justiça.
Querer criminalizar a coragem de um grande chefe de estado e governo chega a ser patético.
Brasil acima de tudo!
Geo Div Eduardo José Barbosa
Presidente do Clube Militar”
Jornal da Cidade