segunda-feira, 17 de junho de 2019

"As viúvas de Levy", por José Nêumanne

Reação exasperada de Maia, 

Ramos, Financial Times e Maílson, 

entre outros, à demissão do 

economista do BNDES denota falta

que ele não faz num lugar em que 

ele poderia ter feito mais



No chororô internacional com saída de Levy quem mais exacerbou foi Rodrigo Maia, ao dizer que demissão dele do BNDES “foi uma covardia sem precedentes” Foto: Gabriela Biló/Estadão

Na verdade, se houve um erro grave de Bolsonaro e de Guedes sobre Levy na presidência do BNDES não foi sua demissão, mas, sim, sua nomeação. 
É muito estranho o chororô das viúvas de Levy – Rodrigo Maia, Marcelo Ramos, The Financial Times, Mailson da Nóbrega e mais um mundaréu de personalidades do mercado, que, aliás, não tugiu nem mugiu na segunda-feira depois de seu pedido de demissão. 
Para quem foi secretário da Fazenda de Sérgio Cabral, campeão de corrupção, e ministro de Dilma Rousseff, no alto comando da roubalheira do PT, não ter visto nem ouvido nada a denunciar nessas duas passagens e depois ser nomeado com a esperança de que viria a revelar bandalheiras no BNDES é que seria algo inimaginável. 
Não foi uma covardia nem uma intervenção, mas apenas a correção de um erro brutal de origem. 
Para ouvir clique no link abaixo e, em seguida, no play:

O Estado de São Paulo