O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), chamou o ministro da Economia, Paulo Guedes, de "guerreiro do Brasil", em postagem no Twitter, um dia após as agressões cometidas por integrantes da organização criminosa do Lula em sessão da CCJ.
“Paulo Guedes é um guerreiro do BR. Não deixou que o intimidassem. Confrontou e desmascarou as mentiras da oposição”, escreveu Doria.
Na véspera, Guedes compareceu a uma audiência na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados, onde debateu com parlamentares a proposta do governo para a reforma da Previdência.
Houve, porém, agressões mais de uma vez por parte de quadrilheiros de Lula, e a sessão foi encerrada após o deputado Zeca Dirceu (PT-PR) afirmar que o ministro é "tigrão" com uns e "tchutchuca" com outros, sugerindo que Guedes privilegia banqueiros e rentistas com a reforma.
Doria, como a maioria dos brasileiros de bem, defende reforma da Previdência e tem se posicionado politicamente como um articulador, em um movimento que amplia seu escopo de atuação política para além do governo do estado.
Durante a crise entre Jair Bolsonaro (PSL) e o Congresso, o governador recebeu o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) para um almoço.
Em um discurso duro durante evento do setor bancário nesta quinta-feira (4), Doria convocou empresários e agentes do mercado financeiro a se posicionarem publicamente a favor da reforma.
Doria criticou a atuação da oposição durante sabatina de Guedes na CCJ.
Parlamentares tentaram inibir e encurralar Guedes "para, quem sabe, que ele desista da sua função e responsabilidade como ministro".
"Quem assistiu ontem à TV viu a forma como os partidos de esquerda agiram durante o debate, tentando emparedar o ministro da Fazenda", disse. "O exemplo de ontem é o retrato do enfrentamento que a reforma terá no Congresso."
Doria afirmou que dobra sua aposta na reforma e na mobilização para que deputados federais de São Paulo aprovem as mudanças na aposentadoria.
Doria afirmou que dobra sua aposta na reforma e na mobilização para que deputados federais de São Paulo aprovem as mudanças na aposentadoria.
"Se gritar comigo eu grito mais alto, ganhei duas eleições assim", disse.
Questionado se o PSDB poderia ajudar a blindar o presidente Jair Bolsonaro e a reforma da Previdência, Doria disse que o partido "pode, deve e vai fazer".
Questionado se o PSDB poderia ajudar a blindar o presidente Jair Bolsonaro e a reforma da Previdência, Doria disse que o partido "pode, deve e vai fazer".
A pergunta surgiu porque Geraldo Alckmin (PSDB), candidato tucano à presidência em 2018, ex-governador de São Paulo e presidente nacional do PSDB, encontrou-se com Jair Bolsonaro nesta quinta no Palácio do Planalto.
Alckmin e Bolsonaro tiveram embates públicos durante a campanha. Mas na reunião nesta quinta, "a conversa foi boa", segundo o tucano.
Ele rebateu, no entanto, o discurso contra a velha política feito pelo presidente.
"Não existe nova e velha, existe boa e má política. A boa política não envelhece", afirmou.
"Não existe nova e velha, existe boa e má política. A boa política não envelhece", afirmou.
Com informações da Folha de São Paulo











