sexta-feira, 19 de abril de 2019

"Censura rápida, recuo lerdo", por José Nêumanne

SS=TF atua como se fosse a luz que ilumina o Estado de Direito guardando Constituição, mas para isso precisa punir Toffoli e Alexandre, que violaram a lei para evitar desonra pessoal. Foto: Nelson Jr./Estadão

No dia seguinte ao do recuo, definido por meu compadre José Roberto Guzzo como “sórdido, covarde, humilhante, sem um fiapo de argumento, sem um átomo de ideia” da decisão de censurar O Antagonista e a revista Crusoé (com esse de safado), que foi executada com a rapidez de uma punga, por Heil Alexandre Hitler de Moraes, relator do infame decreto fake de Dias Toffoli, os editores continuam mantendo interditada a reportagem que consagrou o dito advogado-geral de Lula como “o amigo do amigo de meu pai” nas redes sociais. 
Afinal, a medida contrária é lenta. 
E continua sendo defendida pelo presidente do SS-TF, para quem censura só há quando a posteriori, negando o verbete do “pai dos burros”, que, pelo visto, não exerce sobre ele o legal pátrio poder. 

O Estado de São Paulo