Sem mas, mas, mas. Direto ao ponto: Gleisi Hoffmann não passa de uma alpinista social que soube aproveitar como poucos as chances que a vida lhe ofereceu ou que ela cavou, e sempre à sombra do PT.
Não tem envergadura política para ser o que é, senadora e presidente de partido. Seu mérito foi escolher com charme e argúcia bons padrinhos. E a cada um, e ao seu tempo, ser leal.
Ao então governador Zeca do PT, deve a secretaria que ocupou por pouco tempo no Mato Grosso do Sul. Ao ex-ministro Paulo Bernardo, seu marido, o mandato de senadora e a indicação para ministra de Dilma.
A Lula, a presidência do PT. Se ele quisesse no cargo alguém com ideias próprias, capaz de pensar acima de tudo no futuro do partido, não teria escolhido Gleisi. Escolheu-a porque queria apenas um porta-voz servil.
Desse ponto de vista, mas não só, escolheu muito bem.