Moacyr Lopes Junior - 18.dez.2014/Folhapress | |
Canteiro de obras na zona norte de São Paulo |
Folha de São Paulo
De janeiro até abril deste ano foram financiados cerca de 154 mil imóveis no país, número 8% menor que o de igual período de 2014. Os dados são da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança).
A queda ocorre em meio à desaceleração da economia e a baixa de R$ 29,2 bilhões em aplicações na caderneta de poupança entre janeiro e abril. Essa é a principal fonte dos recursos que os bancos destinam para a habitação.
Com as altas seguidas da taxa de juros Selic, mais investimentos têm migrado para aplicações em renda fixa. Os investidores buscam ganhos maiores, já que o rendimento desse tipo de investimento está atrelado à taxa.
A tendência é que o montante retirado das cadernetas de poupança continue a aumentar, para R$ 50 bilhões até o final de 2015.
Nesse contexto, a Caixa Econômica Federal, que é a maior financiadora habitacional do país, tem criado filas de espera para atender novos pedidos de empréstimo imobiliário.
A instituição também tem aumentado a taxa de avaliação de imóvel para financiamento, reduzido o valor de empréstimos para imóveis usados e subido os juros para a compra da casa própria, no que tem sido acompanhada por outros bancos (veja tabela abaixo).
Em um período de 12 meses terminado em abril, a queda de financiamentos foi de 5,2% em relação aos 12 meses anteriores.
Apesar dos números ruins do quadrimestre e do período de 12 meses, abril teve aceleração frente a março, com alta de 20,8% no número de financiamentos.
Na comparação com abril de 2014, a alta foi de 2%.
VALORES
O volume de empréstimos para aquisição e construção de imóveis com recursos das cadernetas de poupança caiu 2,7% em 12 meses terminados em abril de 2015 comparados com o mesmo período anterior. No total foram emprestados R$ 111,8 bilhões com recursos da caderneta.
Como os números da Abecip são divulgados em valores nominais, ou seja, sem descontar a inflação, a queda real teve um valor maior.
No primeiro quadrimestre, R$ 33,3 bilhões foram destinados à aquisição e construção de imóveis, resultado 3,2% inferior ao do mesmo período do ano passado, sem descontar a inflação.
Na comparação entre abril e o mês imediatamente anterior, a concessão de empréstimos teve alta de 9% em relação a março e de 0,8% em relação ao mesmo mês de 2014.
A queda ocorre em meio à desaceleração da economia e a baixa de R$ 29,2 bilhões em aplicações na caderneta de poupança entre janeiro e abril. Essa é a principal fonte dos recursos que os bancos destinam para a habitação.
Com as altas seguidas da taxa de juros Selic, mais investimentos têm migrado para aplicações em renda fixa. Os investidores buscam ganhos maiores, já que o rendimento desse tipo de investimento está atrelado à taxa.
A tendência é que o montante retirado das cadernetas de poupança continue a aumentar, para R$ 50 bilhões até o final de 2015.
Nesse contexto, a Caixa Econômica Federal, que é a maior financiadora habitacional do país, tem criado filas de espera para atender novos pedidos de empréstimo imobiliário.
A instituição também tem aumentado a taxa de avaliação de imóvel para financiamento, reduzido o valor de empréstimos para imóveis usados e subido os juros para a compra da casa própria, no que tem sido acompanhada por outros bancos (veja tabela abaixo).
Em um período de 12 meses terminado em abril, a queda de financiamentos foi de 5,2% em relação aos 12 meses anteriores.
Apesar dos números ruins do quadrimestre e do período de 12 meses, abril teve aceleração frente a março, com alta de 20,8% no número de financiamentos.
Na comparação com abril de 2014, a alta foi de 2%.
Editoria de Arte/Folhapress | ||
VALORES
O volume de empréstimos para aquisição e construção de imóveis com recursos das cadernetas de poupança caiu 2,7% em 12 meses terminados em abril de 2015 comparados com o mesmo período anterior. No total foram emprestados R$ 111,8 bilhões com recursos da caderneta.
Como os números da Abecip são divulgados em valores nominais, ou seja, sem descontar a inflação, a queda real teve um valor maior.
No primeiro quadrimestre, R$ 33,3 bilhões foram destinados à aquisição e construção de imóveis, resultado 3,2% inferior ao do mesmo período do ano passado, sem descontar a inflação.
Na comparação entre abril e o mês imediatamente anterior, a concessão de empréstimos teve alta de 9% em relação a março e de 0,8% em relação ao mesmo mês de 2014.
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