quinta-feira, 29 de junho de 2023

Muito suspeito!!! Auxiliar do ex-presidiário Lula, ladrão mais depravado do Brasil, Alexandre de Moraes suspende julgamento de Bolsonaro no TSE

 Placar está em 3x1


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O presidente do TSE, Alexandre de Moraes (esq), a vice-presidente da Corte, Cármen Lúcia (centro) e o ministro Nunes Marques (dir), durante a abertura do julgamento contra o ex-presidente Jair Bolsonaro - 29/06/2023 | Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, suspendeu o julgamento contra o ex-presidente Jair Bolsonaro nesta quinta-feira, 29. Esperava-se que a sessão acabasse hoje. Moraes, contudo, decidiu adiá-la para amanhã. Há, ainda, a possibilidade de pedido de vista do processo, com prazo de 30 dias para análise.

Até o momento, votaram contra Bolsonaro os ministros Benedito Gonçalves, André Tavares e Floriano Marques; a favor do ex-presidente, Raul Araújo. Faltam se manifestar Alexandre de Moraes, Nunes Marques e Cármen Lúcia.

Como foi o julgamento de Bolsonaro

O ministro Araújo abriu a primeira divergência. Ele defendeu a nulidade da “minuta do golpe” encontrada na casa de Anderson Torres, ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal e ministro da Justiça de Bolsonaro, acolhida por Gonçalves em seu voto.

De acordo com Araújo, ele votou inicialmente a favor da inclusão do documento nos autos para ser possível apurar relação entre o documento e o processo movido pelo PDT. Depois de analisá-lo, porém, concluiu “não haver nexo” entre os casos no julgamento de Bolsonaro.

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O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, durante o início do julgamento que pode tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível – 22/06/2023 | Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo

Terceiro a votar, Marques aceitou a inclusão da minuta, mas como “assessório”do processo. O ministro argumentou que o comportamento de Bolsonaro na reunião foi típico de campanha e distante da liturgia do cargo.

Na sequência, Tavares acrescentou que o conteúdo do discurso de Bolsonaro continha “informações falsas”, além de “inequívocos ataques” a partidos, candidatos, ministros do STF e TSE. O ministro também concluiu que ficou comprovado “desvio de finalidade, caracterizando o abuso de poder”.

Segundo Tavares, o encontro com embaixadores fez parte de uma estratégia para desestabilizar a democracia, e que que elementos anteriores e posteriores à reunião não podem ser ignorados.

Leia também: “O golpe que nunca foi dado”, artigo de J.R. Guzzo publicado na Edição 170 da Revista Oeste

Cristyan Costa, Revista Oeste