Alta produtividade e tecnologia de primeira linha fortalecem o setor ano após ano
O vídeo a seguir foi produzido há oito anos. Os números descritos nas imagens mudaram consideravelmente — para melhor. No entanto, a mensagem permanece a mesma: o Brasil é um país pecuário, com alta produtividade e tecnologia de primeira linha.
Números da pecuária brasileira em 2020 (dados mais recentes)
Bovinos (cabeças) — 218 milhões
Bubalinos (cabeças) — 1,5 milhão
Equinos (cabeças) — 6 milhões
Suínos (cabeças) — 41 milhões
Matrizes de suínos (cabeças) — 5 milhões
Caprinos (cabeças) — 12 milhões
Ovinos (cabeças) — 20,5 milhões
Galináceos (cabeças) — 1,5 bilhão
Galinhas (cabeças) — 250 milhões
Codornas (cabeças) — 16,5 milhões
Leite (mil litros) — 35,5 milhões
Ovos de galinha (mil dúzias) — 5 milhões
Ovos de codorna (mil dúzias) — 295 mil
Mel de abelha (quilogramas) — 51,5 milhões
Casulos do bicho-da-seda (quilogramas) — 3 milhões
Lã (quilogramas) — 8 milhões
Camarão (quilogramas) — 63 milhões
Ostras, vieiras e mexilhões (quilogramas) — 14 milhões
Peixes (total) — 550 milhões
Alevinos (milheiros) — 1,5 milhão
Larvas e pós-larvas de camarão (milheiros) — 12,5 milhões
Sementes de moluscos (milheiros) — 26,5 mil
O leitor pode conferir todos os dados no site do governo federal.
A verdade sobre a terra
Em reportagem publicada na Edição 92 da Revista Oeste, Branca Nunes escreve sobre o movimento De Olho No Material Escolar, que luta para neutralizar as fantasias sobre o agronegócio difundidas pelos livros didáticos.
Leia um trecho
“’Eu sou um indígena. Me chamo Beto. Eu moro na Região Centro-Oeste. Minha casa foi destruída para plantar cana-de-açúcar. Eu e meu amigo não conseguimos trabalho. Nós saímos nas ruas para pedir que não comprem a cana-de-açúcar do lugar que era a nossa casa. Não adianta muito. Ninguém nos ouve e vivemos na pobreza total. Meus pais se mataram por causa das dificuldades de vida. Vivo sozinho desde que tinha 14 anos.’
Foi essa carta, escrita por uma criança de 10 anos que fazia a lição de casa, o gatilho para a criação do De Olho no Material Escolar. O movimento começou quando Letícia Zamperlini contou o que sua filha fora obrigada a escrever para Helen, que contou a Andréia, que repassou para Heloísa, que relatou a Elizana. Hoje, são mais de 4 mil simpatizantes e centenas de associados espalhados por dez Estados brasileiros.
Depois de ler a carta, Letícia — produtora rural como Andréia, Heloísa e Elizana — explicou à filha que grande parte daquela dissertação estava distante da verdade. Ela conversou com diretores, professores e pais até constatar que, muito mais do que resultado da má-fé, aquilo decorria do desconhecimento generalizado. E era potencializado sobretudo pelos livros didáticos.”
Edilson Salgueiro, Revista Oeste