Apesar da pressão feita por entidades, autoridades e grupos esquerdistas em torno de uma retórica atuação "desgovernada" da Polícia Civil do Rio de Janeiro na favela do Jacarezinho, Zona Norte do Estado, a PC divulgou, neste sábado (8), o nome dos 27 suspeitos mortos na operação de quinta-feira (8) na comunidade.
Vinte e sete pessoas eram, sim, ligadas ao crime organizado. Apenas o policial civil André Frias, de 48 anos, era “ficha limpa”. Ele deixa mulher, uma policial civil também, o enteado de 10 anos e a mãe que sofre de AVC e dependia, financeiramente, dele para sobreviver.
Assim, parece que se confirma o que foi dito pelo o vice-presidente da República, general Hamilton Mourão.
Ao comentar sobre as mortes em decorrência da operação, Mourão foi categórico:
“Tudo bandido! Entra um policial numa operação normal e leva um tiro na cabeça de cima de uma laje. Lamentavelmente, essas quadrilhas do narcotráfico são verdadeiras "narcoguerrilhas" tem controle sob determinadas áreas e são um problema da cidade do Rio de Janeiro”, disse o general.
Veja lista completa:
1. André Frias – Policial Civil (morto em serviço);
2. Bruno Brasil;
3. Caio da Silva Figueiredo;
4. Carlos Ivan Avelino da Costa Júnior;
5. Cleyton da Silva Freitas de Lima;
6. Diogo Barbosa Gomes;
7. Evandro da Silva Santos;
8. Francisco Fábio Dias Araújo Chaves;
9. Guilherme de Aquino Simões;
10. Isaac Pinheiro de Oliveira;
11. John Jefferson Mendes Rufino da Silva;
12. Jonas do Carmo Santos;
13. Jonathan Araújo da Silva;
14. Luiz Augusto Oliveira de Farias;
15. Márcio da Silva Bezerra;
16. Marlon Santana de Araújo;
17. Matheus Gomes dos Santos;
18. Maurício Ferreira da Silva;
19. Natan Oliveira de Almeida;
20. Omar Pereira da Silva;
21. Pablo Araújo de Mello;
22. Pedro Donato de Sant’ana;
23. Ray Barreiros de Araújo;
24. Richard Gabriel da Silva Ferreira;
25. Rodrigo Paula de Barros;
26. Rômulo Oliveira Lúcio;
27. Toni da Conceição;
28. Wagner Luiz Magalhães Fagundes.
Richard Gabriel da Silva Ferreira (“Kako”), Isaac Pinheiro de Oliveira (“Pee da Vasco”) e Rômulo Oliveira Lúcio ("Romulozinho”) já haviam sido denunciados pelo Ministério Público por tráfico de drogas e eram procurados pela polícia. Eles atuavam como “soldados” do tráfico, “braço armado” da organização criminosa na favela.
Além disso, 25 dos mortos têm antecedentes criminais e há provas de que os outros 2 também eram ligados ao tráfico.
Apenas o policial morto na operação era “ficha limpa”.
Jornal da Cidade