A prisão da executiva da Huawei no Canadá afetou as relações entre Ottawa e Pequim
Justin Trudeau, primeiro-ministro do Canadá, negou, nesta quinta-feira (25), libertar a executiva da Huawei, Meng Wanzhou, para negociar a libertação de dois canadenses detidos na China.
O pedido foi feito em uma carta escrita por 19 ex-parlamentares e diplomatas canadenses.
A esperança deles é de que a libertação de Meng poderia levar o Partido Comunista Chinês (PCC) a libertar os dois canadenses, que estão detidos há 18 meses.
Em entrevista coletiva diária, Trudeau declarou:
“Eu respeito os ilustres canadenses que apresentaram essa carta, mas discordo profundamente deles.”
Trudeau acrescentou que seria “demonstrar à China ou a qualquer outro país que basta prender canadenses aleatoriamente para pressionar o governo a fazer o que eles querem”.
Ainda de acordo com o primeiro-ministro, esta atitude “colocaria em risco milhões de canadenses vivendo e trabalhando no exterior”.
Tarciso Morais, Renova Mídia