Estudo de Oxford apontou eficácia da droga em pacientes graves
A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) classificou esta terça-feira, 16, como um “dia histórico” no tratamento da covid-19, o vírus chinês.
O presidente da entidade, Clóvis Arns da Cunha, comemorou os resultados preliminares de um estudo da Universidade de Oxford com a dexametasona.
A pesquisa demonstrou que entre os pacientes que receberam o corticoide houve redução de um terço das mortes dos pacientes ventilados e de um quinto em outros pacientes recebendo apenas oxigênio.
Não houve ganho, porém, em pacientes internados que não precisam de ajuda para respirar.
A SBI afirma que este é o primeiro tratamento farmacológico para covid-19 que mostrou impacto em reduzir a mortalidade.
Clóvis Arns da Cunha disse que finalmente é possível falar em uma “boa nova” no enfrentamento a doença. Ele destacou que a medicação é barata e de acesso universal.
“Como temos insistido desde o início da pandemia de covid-19, os estudos clínicos randomizados e com grupo de controle é que devem nortear nossa conduta de como tratar covid-19”, diz a nota da entidade.
A Sociedade Brasileira de Infectologia conclui que todo paciente com coronavírus em ventilação mecânica e os que necessitam de oxigênio fora da UTI devem receber dexametasona via oral ou endovenosa 6mg 1x/dia por 10 dias.
Leia a nota da SBI:
Afonso Marangoni, Revuista Oeste