quarta-feira, 2 de maio de 2018

"Os cúmplices de Palocci", por José Nêumanne

O Estado de São Paulo


Palocci com Marisa, Dutra (presidente do PT à época), Dilma e Lula na plena cumplicidade feliz do poder em 2011. Foto: Celso Júnior/AE
Enquanto Palocci espera a homologação do TRF-4 e eventuais confirmações dos tribunais superiores, os petistas, que sempre o perdoaram, passaram a difamá-lo em cínico benefício próprio. Lula sugeriu que seu xodó de antes o acusa de ilícitos para sair da prisão. E Dilma Rousseff, em nota, garantiu que o chefe da Casa Civil de seu governo criou “peças de ficção” ao contar reuniões dos dois em que propinas foram citadas. Quem leu este texto sabe que até agora, se alguém mentiu, não foi só ele.
(Este é o último parágrafo de meu artigo O xodó de Lula e os quindins de ioiô, publicado na Página A2 do Estado de quarta-feira 2 de maio de 2018)