quinta-feira, 3 de maio de 2018

Beatles, futebol e outras paixões em Liverpool e Manchester

Eduardo Maia, O Globo


MANCHESTER - Um jovem John Lennon poderia estar andando de skate no Albert Dock, desviando de turistas por entre os antigos armazéns que guardam a História de Liverpool. 

Assim como um Paul McCartney criança do século XXI acompanharia o pai nos jogos do Everton, no centenário estádio de Goodison Park. A 50km dali, um Morrissey hipster cortaria seu cabelo no Northern Quarter, bairro moderninho de Manchester, enquanto um George Best com tatuagem no pescoço celebraria mais uma vitória do Manchester United num dos bares do complexo gastronômico Spinningfields.

Ícones do passado — sobretudo da música e do futebol, duas especialidades locais — ainda estão presentes em Liverpool e Manchester. O que não significa que as maiores cidades do noroeste da Inglaterra tenham parado no tempo. Áreas revitalizadas, grande oferta de museus e um vibrante cenário cultural fazem das duas destinos imperdíveis no Reino Unido, a pouco mais de duas horas de trem a partir de Londres.

Contestador, o jovem Lennon talvez não ligasse tanto para os Beatles. Ao contrário da maioria das pessoas que visitam Liverpool. Os Fab Four fazem parte da paisagem da cidade, que os celebra em estátuas, passeios guiados, apresentações de bandas cover e até hotel temático. Mas tente não se restringir à essa “caverna beatlemaníaca” para aproveitar as atrações de primeira linha da cidade, como os museus do Albert Dock, a renovada zona portuária.

Celeiro de bandas



O National Football Museum fica em Manchester - Eduardo Maia / O Globo

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