Um conjunto de vídeos, áudios e e-mails mostra como Uninove e Unip recorreram à manipulação para aparecer bem em exames federais
Duas das maiores universidades privadas do Brasil, que juntas têm mais de 400 000 estudantes matriculados, manipularam os resultados do Enade, o exame que mede a qualidade do ensino superior.
A Universidade Nove de Julho (Uninove) ocupou-se em distorcer os resultados entre os anos de 2013 e 2014, pelo menos.
A Universidade Paulista (Unip), hoje o terceiro maior grupo educacional do país, também promoveu as mesmas maracutaias, só que entre 2010 e 2012.
As duas tinham um objetivo claro: aumentar a nota final de seus cursos no Enade e, com isso, fazer propaganda de uma qualidade que, na realidade, podem não ter.
A Uninove é a instituição em que “seu sonho acontece”.
A Unip promove-se como “a universidade particular preferida dos que contratam”.
VEJA teve acesso a um conjunto de vídeos, e-mails, áudios e documentos, nos quais as fraudes ficam patentes. Durante nove semanas, a revista investigou o assunto.
Entrevistou cerca de cinquenta pessoas, entre professores, alunos e advogados.
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