Jornal 'The Guardian' reuniu algumas das maiores 'enganações' espalhadas pelo mundo. E você, o que deixaria de fora de uma lista de coisas para fazer?
Times Square, Nova York (Thinkstock/Thinkstock)
Listas com especialistas dizendo quais são as principais "coisas para se fazer antes de morrer" surgem com frequência e motivam pessoas a visitar muitos lugares. Muitas vezes, no entanto, a realidade não corresponde à expectativa e a experiência que deveria ser inesquecível não deixa lembranças tão marcantes. O jornal britânico The Guardian reuniu a opinião -- bastante subjetiva, diga-se -- de alguns britânicos para saber quais foram as experiências mais frustrantes que tiveram com uma sugestão que constava da lista de 'coisas a fazer'. Confira quais foram as respostas e os comentários dos britânicos e dê também sua opinião: qual item poderia ser riscado da lista?
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Coisas para não fazer antes de morrer
Britânicos relataram ao jornal 'The Guardian' experiências decepcionantes que tiveram em viagens que são normalmente citadas em listas sobre 'o que fazer antes de morrer'
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Ir a Paris
Paris oferece algumas paisagens incríveis, mas as pessoas são depressivas, disse um leitor do 'Guardian'.
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Fazer um cruzeiro
Viajar e ser vigiado como um animal é ruim o bastante. A ideia de ficar preso num barco, cercado por centenas de quilômetros de água do oceano sem ter para onde ir, leva a situação para outro nível.
Surfar
Fato: você não ficará de pé da primeira vez. Nem da segunda. Nem da terceira. Você também terá de aguentar os gritos de um bando de machões que se acham os donos da praia e não podem dividi-la com novatos. Quando você finalmente conseguir pegar umas ondas, será maravilhoso. Mas não valerá os caldos na água congelante e a infinidade de hematomas nas pernas.
Festival Burning Man
O festival Burning Man é vendido como um evento espontâneo e de radical autoafirmação. Mas, na verdade, ele não passa de um culto da classe média.
Ir a Las Vegas
A não ser que você seja um figurão com um helicóptero e o ator Bradley Cooper na sua comitiva, é melhor dispensar Las Vegas. O que os filmes não ensinam é que a cidade não é glamorosa. Ela é, na verdade, um tanto quanto triste, principalmente durante o dia. A “arquitetura” parece a de um estúdio de cinema barato, o humor é deprimente e, para onde você olhar, haverá pessoas enfiando dinheiro nos caça-níqueis ou se entupindo de comida naqueles restaurantes “coma o quanto puder”.
Escalar o Everest
Subir a 4.000 metros é muito, muito difícil. É como nadar no cimento fresco. Além disso, toda a energia que você gasta te proporciona náuseas constantes, então você dificilmente conseguirá tomar uma xícara de chá ou um prato de sopa. A vida não existe naquela altura. Claro que as paisagens são de tirar o fôlego. Mas você mal pode respirar, então você não se importa. Tire muitas fotos, não há muito mais o que fazer quando você para ofegante em todos os postos de controle. E, talvez daqui seis meses, você consiga olhar para elas sem se sentir nauseado.
Praticar esportes na neve
Eu tinha 26 anos quando vi neve pela primeira vez e descobri o quanto ela era desapontadora. É congelante e escorregadia. Além disso, é incrivelmente caro fazer qualquer coisa que seja divertido para um adulto.
Visitar o Vaticano
Você terá sorte se conseguir ficar mais de três minutos em frente a uma obra de arte antes de ser arrastado pelas massas. Ficar com os ombros colados junto a outros turistas na Capela Sistina é outra parte do sufoco, uma vez que você terá sua visão do teto constantemente bloqueada por iPads (embora não seja permitido tirar fotos) e guardas pedindo para todos fazerem silêncio (embora exista uma regra para não falar no local).
Safáris
Elefantes. Todo mundo gosta de elefantes: eles são grandes, possuem uma excelente memória e alguns podem até voar. E mesmo com todo aquele tamanho, eles têm medo de ratos! Na teoria, safáris também deveriam ser excelentes, mas o que você realmente encontra é uma forma extremamente cara de ficar sentado e olhando para o mato por horas. Se você tiver sorte, é capaz de ver um elefante muito distante. Na verdade, pode ser apenas uma pedra que você acreditará ser um elefante.
Visitar a Torre de Pisa
Por que viajar para ver um erro arquitetônico? Ela não se move mais e decepciona por ser extremamente pequena. Isso sem contar todos os turistas que tentam tirar aquelas fotos hilárias “segurando a torre com as próprias mãos”.