Lauro Jardim - Radar - Veja
É difícil a vida de Agnelo Queiroz. Nem seus amigos do Palácio do Planalto acreditam no potencial do correligionário, que aparece com 16% das intenções de voto para governador do Distrito Federal, atrás do notório José Roberto Arruda (37%) e empatado com Rodrigo Rollemberg.
A coordenação de campanha de Dilma Rousseff adoraria contar com um palanque mais competitivo na capital da país, principalmente diante da possibilidade de a Justiça tirar Arruda do páreo. Mas as perspectivas não são animadoras.
No Palácio do Planalto, a avaliação é que, mesmo se confirmada a derrubada de Arruda, seus votos irão majoritariamente para Rollemberg e não para Agnelo, que corre seríssimo risco de perder a disputa pela reeleição.