Blog Miriam Leitão - O Globo
NO BOM DIA BRASIL
Marina Silva (PSB) prometeu atualizar a CLT sem mexer nas garantias da legislação trabalhista. Assim, pretende tirar mais trabalhadores da informalidade, calculada por ela em 20 milhões de pessoas. Um dos caminhos seria dar segurança legal para a terceirização.
A candidata pretende qualificar os incentivos fiscais. Criticou a extensão das isenções para a indústria automobilística sem que dela sejam cobradas contrapartidas. A estratégia do BNDES de escolher as campeãs nacionais e reservar a elas R$ 500 bilhões também foi criticada. Prometeu mais transparência na operação do banco.
Produzir e preservar a natureza são compatíveis, argumentou. Foi assim que Marina se defendeu de quem a vê distante do setor produtivo pelas suas ideias ambientais. A candidata prestou contas de sua passagem pelo ministério do Meio Ambiente, no governo Lula, e esclareceu sua posição sobre os alimentos transgênicos, que não teria mudado com o tempo. Marina defende a coexistência destes com os produtos tradicionais.
Disse que irá manter a meta de inflação, em 4,5%. Concordou que atingi-la será difícil. Não haverá aventuras econômicas, prometeu. Também explicou como irá funcionar o Conselho Fiscal, proposta de sua campanha.
Definiu o cenário econômico atual como “angu de caroço” e aproveitou a deixa para defender sua tese de acabar com a reeleição.
Prometeu redimensionar os bancos públicos e acabar com o uso político deles, mas não estipulou o tamanho da redução que essas instituições sofreriam em um possível governo seu.
Marina explicou o contexto de seu choro, noticiado há algumas semanas. Ao citar outros líderes que foram às lágrimas, tentou afastou a hipótese de a emoção significar fraqueza.
Assista à entrevista aqui.