sexta-feira, 3 de outubro de 2025

'Karoline Leavitt: uma leoa na Casa Branca', por Ana Paula Henkel

Ela é a personificação vibrante do vigor juvenil e da determinação inquebrantável que ergueram o movimento MAGA à glória


A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, conduz coletiva de imprensa | Foto: Shutterstock


N os corredores sagrados da Casa Branca, onde a história sussurra em cada canto e o destino do mundo livre se forja em decisões corajosas, uma leoa indomável emergiu para reacender uma chama da “velha e boa América” — e ela tem apenas 28 anos. Karoline Leavitt é a 36ª secretária de Imprensa dos Estados Unidos — a mais jovem a comandar esse palco crucial na segunda administração de Donald Trump. '

Inteligente, destemida e avassaladoramente eficaz, como o próprio Trump aclamou ao nomeá-la, Leavitt não apenas comunica políticas; ela é a personificação vibrante do vigor juvenil e da determinação inquebrantável que ergueram o movimento MAGA à glória. Com um brilho que desafia as sombras, ela lidera uma revolução de transparência, força e orgulho, sendo a guardiã ardente de uma geração pronta para resgatar a grandeza e reacender o “Sonho Americano”. 

Curiosamente, o feminismo moderno, que se vangloria de “erguer a voz das mulheres”, revela sua hipocrisia ao fechar os olhos para gigantes como Karoline. Enquanto celebra figuras que seguem suas narrativas, ignora mulheres conservadoras que, com coragem incandescente, desafiam o establishment. Sua ascensão meteórica, marcada por inteligência afiada e resiliência inabalável, deveria ser celebrada como um marco do tal empoderamento de que tanto as feministas falam. 


A secretária de Imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, fala durante uma coletiva de imprensa na Casa Branca, em Washington, D.C., EUA (22/9/2025) | Foto: Reuters/Kevin Lamarque 


Mas o silêncio ensurdecedor da turma das bandeiras feministas denuncia uma verdade incômoda: para elas, o valor de uma mulher parece preso à obediência ideológica, não à sua força. Leavitt não apenas merece os holofotes — ela os redefine com um brilho destemido, provando que o verdadeiro poder feminino transcende rótulos e enfrenta a tirania feminista com um sorriso radiante e uma coragem inspiradora. 

Nascida em 24 de agosto de 1997 em New Hampshire, Leavitt encarna a energia renovadora que a América clama. O lema do Estado, “Viva Livre ou Morra” (Live Free or Die), criado pelo general John Stark em 1809, é mais que uma frase — é o pulsar feroz de independência, individualidade e resiliência que define o Estado. Gravado nas placas dos veículos e entoado como um grito de guerra, esse lema ecoa na alma de Leavitt, que carrega seu ethos em cada passo ousado no serviço público, desafiando a conformidade e erguendo a bandeira da liberdade pessoal e autossuficiência com paixão inabalável. 


Estátua do general John Stark do Exército Continental, Monumento da Batalha de Bennington, em Bennington, Vermont, EUA (25/7/2013) | Foto: Wikimedia Commons


Seu pai, dono de uma revenda de caminhões usados, incutiu-lhe a ética do empreendedorismo: nada vem fácil, mas tudo é possível com garra e fé. “Trabalhávamos todos os dias”, refletiu Leavitt em 2021, atribuindo à sua formação católica os pilares de fé, família, disciplina, serviço público e uma firme convicção pró-vida. Esses valores não eram meros ideais, eram a chama que moldou uma jovem destinada ao epicentro do poder, defendendo os não nascidos e os desassistidos com igual paixão.

 Karoline brilhou como redatora de discursos presidenciais e assistente deImprensa na primeira gestão de Trump. Em 2022, aos 25 anos, lançou-se como candidata republicana pelo 1º Distrito de New Hampshire, enfrentando gigantes com uma coragem que incendiou corações. Apesar da derrota, retornou em 2024 como secretária de Imprensa Nacional de Trump, orquestrando uma comunicação audaciosa que pavimentou uma vitória avassaladora. Tudo isso aos 27 anos — uma prova viva de que a juventude, aliada à determinação, pode mover montanhas.


A secretária de Imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, fala com repórteres do lado de fora da Ala Oeste da Casa Branca, em Washington, D.C., EUA (2/10/2025) | Foto: Reuters/Kevin Lamarque 


A escolha de Leavitt para liderar o concorrido e importantíssimo púlpito da Casa Branca, logo após a acachapante vitória de Trump em novembro de 2024, não foi uma aposta, mas uma jogada de mestre. Empossada em 20 de janeiro de 2025, Leavitt quebrou paradigmas. Sua primeira coletiva, já em 28 de janeiro, priorizou vozes da mídia não tradicional, como jornalistas independentes e repórteres cidadãos na plataforma X, garantindo que o pulso da nação chegasse ao governo. Nada de narrativas controladas — “essa é a sala de imprensa do povo”, disse Karoline. 

E Leavitt é uma máquina. Em apenas duas semanas conduzindo “a voz da Casa Branca”, ela detalhou como Trump cumpriria as promessas de campanha: fechando a fronteira sul (onde encontros com imigrantes ilegais despencaram de 140 mil em março de 2024 para 7 mil em março de 2025), liberando a independência energética para reduzir preços de combustíveis e restaurando a ordem em cidades assoladas pelo caos. Um clipe de 95 segundos, que tomou conta das redes sociais em fevereiro deste ano, resumiu tudo: “Promessas feitas, promessas cumpridas”.

Até aqui, os americanos testemunharam uma torrente de vitórias. Cada coletiva é um espetáculo de intelecto afiado e coragem leonina. Em março, celebrou a designação do Tren de Aragua como organização terrorista. Em abril, ao lado de Tom Homan, anunciou centenas de prisões de criminosos ilegais e denunciou juízes radicais que protegiam gangues enquanto perseguiam manifestantes do 6 de The White House @WhiteHouse · Seguir PROMISES MADE, PROMISES KEPT: In just 2 weeks, President Trump is delivering HUGE wins— securing our border, restoring law & order, unleashing energy, and more. @PressSec Karoline Leavitt breaks it down in 95 seconds! Copiar endereço do vídeo Assista no X 9:28 PM · 3 de fev de 2025 80,3 mil Responder Copiar link para o post Ler 2,7 mil respostas 03/10/2025, 16:38 Karoline Leavitt: uma leoa na Casa Branca - Revista Oeste https://revistaoeste.com/revista/edicao-290/karoline-leavitt-uma-leoa-na-casa-branca/ 6/11 janeiro. 

Em maio, em Doha, compartilhou a história emocionante de um garçom da Caxemira, grato pelo cessar-fogo Índia-Paquistão mediado por Trump: “Paz pela força!”. Em junho, afirmou a liderança americana em IA, superando a China. Em julho, expôs o viés antiamericano de projetos financiados por impostos, pavimentando cortes de fundos. Em agosto, anunciou 671 mil empregos criados e tarifas globais. Em setembro, após o trágico assassinato de Charlie Kirk, recebeu proteção do Serviço Secreto, mas permaneceu inabalável, mantendo sua transparência e firmeza com uma força que inspira multidões. 


A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, fala com repórteres sobre o assassinato do comentarista conservador Charlie Kirk, enquanto imagens dele são exibidas durante uma coletiva de imprensa em Washington, D.C., EUA (22/9/2025) | Foto: Reuters/Kevin Lamarque 


No Brasil, sua voz também ecoa. Nosso amado J. R. Guzzo, fundador da Revista Oeste e meu mentor, admirava Leavitt com fervor. Falecido em agosto, Guzzo vive em seu legado indomável, eternizado nos arquivos de Oeste e de outros veículos. E ele via em Leavitt essa mesma chama: uma recusa feroz em ceder às elites e uma campeã dos sem-voz e da verdade. Posso até imaginá-lo dizendo: “Ela é o chamado da liberdade”. Honrando sua memória, escrevo: Leavitt não é apenas secretária de Imprensa; é a vanguarda da liberdade em muitas esferas, tornando o caminho da América — e, consequentemente, o mundo — mais luminoso através da sua coragem. 

Karoline Leavitt não apenas escreve a história, ela a vive com intensidade, página por página, transformando a Casa Branca em um farol da “Era Dourada”. Jovem, feroz, imbatível — ela prova que o futuro pertence aos ousados. A leoa ruge, e o mundo não apenas ouve, mas se levanta em reverência.


A secretária de Imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, fala com repórteres do lado de fora da Ala Oeste da Casa Branca, em Washington, D.C., EUA (2/10/2025) - Foto: Reuters/Kevin Lamarque

Ana Paula Henkel - Revista Oeste