Jornal norte-americano afirma que ‘as esperanças de Kamala Harris de ser presidente se dissiparam repentinamente’
Nos Estados Unidos, “o partido de lacradores e identitários sofreu uma derrota humilhante”, admite o jornalista Bret Stephens, em artigo publicado no jornal The New York Times, nesta quarta-feira, 6. Ele se referiu ao Partido Democrata, que lançou como candidata à Casa Branca a atual vice-presidente norte-americana, Kamala Harris. Ela perdeu a eleição para o republicano Donald Trump.
Segundo o colunista, os “progressistas” não aceitaram a derrota. O jornalista também afirmou que as “esperanças de Kamala de vencer a corrida presidencial se dissiparam repentinamente”. Além disso, o articulista reconheceu que os democratas “perderam feio”, para aquele que eles acreditam ser “um criminoso, um fascista, um fanático, um bufão e um velho demente”. A próxima teoria dos democratas nos Estados Unidos
O colunista do The New York Times ainda afirmou que, com a derrota, os democratas serão tentados a adotar uma teoria. Ou seja, os derrotados poderão alegar que a nação mais democrática do mundo “estará propensa ao racismo, ao sexismo, à xenofobia e à estupidez generalizada”. Isso se trata, portanto, da “ampla incapacidade de a esquerda norte-americana entender o verdadeiro apelo político de Trump”.
Ainda segundo o colunista, Kamala perdeu porque “houve muitos erros táticos”. Um deles é a “designação tola de Trump como fascista e, implicitamente, a sugestão de que seus apoiadores eram quase fascistas”. “A esquerda moderna se tornou desagradável” Outro erro, segundo o jornalista do The New York Times, é sobre “a convicção entre muitos ‘progressistas’ de que as coisas estavam muito bem, se não ótimas, nos Estados Unidos de Biden”. Além do mais, houve uma recusa, por parte dos democratas, “em ver como parte da esquerda moderna se tornou desagradável para a maioria dos cidadãos norte-americanos”.
Por fim, o articulista mostra que as pessoas que moram nos EUA estão cansados da agenda woke. Cansados das acusações de “transfobia” se for contra “homens biológicos jogando em times de meninas”. Ou de racista, caso não queria participar de seminários cujo tema refere-se “às peles brancas como um problema”.
Revista Oeste