O deputado Luciano Zucco acompanhou de pertp a super-live de Bolsonaro
Presente durante a operação realizada pela Polícia Federal contra o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), o deputado federal Luciano Zucco (PL-RS) rebateu a acusação de fuga sobre o ex-presidente da República Jair Bolsonaro e seus filhos. “Combinamos de sair para pescar. Com as condições perfeitas para tal, partimos exatamente às 5h50. Tempo bom, mar calmo, sem vento”, descreveu o parlamentar.
E completou: “Somente às 9h40, o advogado Fabio Wajngarten conseguiu contato com o presidente Jair Bolsonaro, relatando que havia uma equipe da Polícia Federal em sua residência. Retornamos na mesma hora”.
O parlamentar repudiou “veementemente a irresponsabilidade da jornalista Daniela Lima, que mentiu ao informar que Carlos Bolsonaro estaria de posse de um computador da Abin. Da mesma forma, é totalmente inverídica a informação que o presidente e seus filhos fugiram de casa para escapar da operação da PF. Eu, como deputado federal, sou testemunha desse fato. Repito: saímos para pescar logo cedo em virtude das condições perfeitas para a prática da pesca”.
As críticas do gaúcho também se voltaram à condução do mandado de busca e apreensão autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes. “A operação tinha como objetivo confiscar o celular do vereador Carlos Bolsonaro, mas os agentes da PF avançaram sobre outros equipamentos. Um tablet e um computador de um assessor do presidente Bolsonaro também foram recolhidos. Aliás, em certo momento os agentes fizeram menção em recolher os equipamentos de todos os presentes, inclusive o meu aparelho celular. Outro fato que eu considero da mais alta gravidade”.
Para o deputado, a operação extrapolou ‘todos os limites’ da legalidade, uma vez que ‘revirou toda a casa do ex-presidente da República que não é alvo da operação. Zucco afirmou que passava alguns dias na casa da família Bolsonaro e que esteve nos bastidores da ‘superlive’ de Bolsonaro que fez o atual presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, desistir da sua transmissão para evitar comparação com o público de quase meio milhão de pessoas arrastado por Bolsonaro.
Diário do Poder