quarta-feira, 23 de julho de 2014

TCU blinda Dilma. E agora? Será que a economia derrota Dilma?

 

“É a economia, estúpido!”, escreveu James Carville, o estrategista eleitoral de Bill Clinton, num cartaz pendurado na sede da campanha, em 1992.

Como o brasileiro, definitivamente, está se lixando para a corrupção e a incompetência de Dilma Rousseff, a se considerar a pesquisa Ibope mais recente, só mesmo a economia pode derrotar o grupo que se instalou no Palácio do Planalto desde 2003.

A inflação oficial beira os 7% - a inflação real deve estar aí ao redor do dobro – e corrói a renda do trabalhador. Parodiando o Millôr, ´cada vez mais sobra mês no fim do salário`.

O eleitor parece indiferente à incompetência do governo Dilma, que promete e não entrega, que fala em ética (aliás, nem mais usa a palavra) e comete os maiores desatinos com o dinheiro do contribuinte, que, perdulário, gasta mal. E os superfaturamentos são recorrentes nestes quase 12 anos de Lula-Dilma.

A novidade no `Brejo da Cruz` é o TCU, que acaba de inocentar a presidente Dilma da negociata de Pasadena.

Quer dizer, o TCU blinda a presidente. Um escândalo maior do que o escândalo da compra da refinaria. O relator do processo apareceu no Jornal Nacional anunciando os nomes dos culpados. Acanhado, sequer olhou para a câmara. Mais do que ninguém, sabia que a protagonista do caso Pasadena fora indecorosa e maliciosamente retirada de cena. Ficaram os coadjuvantes.

Um absurdo, considerando-se que a petista presidia o Conselho de Administração e, portanto, foi a principal responsável pela operação.

Num quadro como esse, com as pesquisas revelando que 70% dos brasileiros querem mudança no país, mas, estranhamente, mantêm Dilma ainda com as maiores intenções de voto, só mesmo a deterioração continuada da economia fará o eleitor acreditar que apostar em Aécio Neves ou Eduardo Campos  poderá abrir o caminho de dias melhores para o país.