Veja com Reuters
O TCU apontou possíveis irregularidades na compra da refinaria e pode condenar os envolvidos a pagar quase 800 milhões de dólares à estatal
O TCU apontou na quarta-feira possíveis irregularidades na compra da refinaria e pode condenar os envolvidos a pagar quase 800 milhões de dólares à estatal. Os ministros do TCU aprovaram, por unanimidade, o texto do relator José Jorge, que cobrou explicações de executivos envolvidos no negócio, incluindo o ex-presidente da empresa José Sergio Gabrielli.
A estatal afirmou que a decisão do TCU deu início a um novo processo que permitirá a defesa individual daqueles mencionados no caso. "A decisão promove o início de um processo no qual será dada a oportunidade, pela primeira vez, de defesa individual de cada um dos gestores mencionados, não significando, portanto, que o TCU tenha promovido neste momento qualquer condenação desses gestores", afirmou a empresa.
O relatório do ministro relator José Jorge isentou os integrantes do Conselho de Administração da empresa, na época presidido pela presidente Dilma Rousseff. O TCU também determinou a indisponibilidade dos bens da diretoria pelo prazo de um ano.
Entre os executivos que terão os bens indisponibilizados está o atual diretor de Relações com Investidores da Petrobras, Almir Barbassa, o ex-presidente da estatal José Sergio Gabrielli, os ex-diretores da Área Internacional, Nestor Cerveró, e de Refino e Abastecimento, Paulo Roberto Costa. Com a decisão, os executivos citados não poderão se desfazer de seus bens ao longo do período de investigação, mas podem continuar recebendo rendimentos, como aluguéis.