Economistas reduzem projeções para o PIB em 2013 e 2014 e mantêm Selic. Boletim Focus mostra expectativa de taxa de inflação este ano é de 5,97%
Reuters
Economistas de instituições financeiras reduziram a perspectiva para o crescimento da economia em 2013 e passaram a ver uma taxa de expansão em 2014 abaixo de 2%, ao mesmo tempo em que deixaram inalterada a projeção de que a Selic encerrará este ano a 10,50%.
A pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira mostrou que os economistas veem agora uma expansão de 2,28% em 2013, ante 2,30% na pesquisa anterior, após duas semanas de estabilidade nas projeções. Para 2014, a expectativa passou a ser de crescimento de 1,95%, ante 2,0% anteriormente.
Já as projeções para a inflação sofreram leves ajustes, com a taxa para 2013 sendo elevada a 5,74%, ante 5,73%. Para 2014, houve redução a 5,97%, ante 5,98%. A perspectiva para a inflação nos próximos 12 meses, por sua vez, foi reduzida a 6,0%, ante 6,03% na pesquisa anterior.
No final do ano passado a inflação mostrou sinais de resistência, com o IPCA-15, prévia da inflação oficial, acelerando a alta mensal a 0,75% em dezembro e fechando o ano a 5,85%. Com os próximos passos da política monetária no radar, o mercado aguarda na sexta-feira a divulgação dos dados de dezembro e de 2013 do IPCA, em meio à perspectiva de que a inflação pode não ter encerrado o ano abaixo dos 5,84% vistos em 2012.
O Focus mostrou ainda manutenção do cenário para a taxa básica de juros, com a expectativa de que a Selic encerrará o ano a 10,50%, inalterado nas últimas seis semanas. Para a reunião de 14 e 15 de janeiro do Comitê de Política Monetária (Copom), também foi mantida a projeção de aumento de 0,25 ponto percentual na Selic, atualmente em 10%.
Mas o Top-5 de médio prazo, com as instituições que mais acertam as projeções nesse período, continua mostrando perspectiva de maior aperto em 2014. A mediana das estimativas aponta expectativa de que o juro básico encerrará 2014 a 11%, inalterado há oito semanas.
Já as projeções para a inflação sofreram leves ajustes, com a taxa para 2013 sendo elevada a 5,74%, ante 5,73%. Para 2014, houve redução a 5,97%, ante 5,98%. A perspectiva para a inflação nos próximos 12 meses, por sua vez, foi reduzida a 6,0%, ante 6,03% na pesquisa anterior.
No final do ano passado a inflação mostrou sinais de resistência, com o IPCA-15, prévia da inflação oficial, acelerando a alta mensal a 0,75% em dezembro e fechando o ano a 5,85%. Com os próximos passos da política monetária no radar, o mercado aguarda na sexta-feira a divulgação dos dados de dezembro e de 2013 do IPCA, em meio à perspectiva de que a inflação pode não ter encerrado o ano abaixo dos 5,84% vistos em 2012.
O Focus mostrou ainda manutenção do cenário para a taxa básica de juros, com a expectativa de que a Selic encerrará o ano a 10,50%, inalterado nas últimas seis semanas. Para a reunião de 14 e 15 de janeiro do Comitê de Política Monetária (Copom), também foi mantida a projeção de aumento de 0,25 ponto percentual na Selic, atualmente em 10%.
Mas o Top-5 de médio prazo, com as instituições que mais acertam as projeções nesse período, continua mostrando perspectiva de maior aperto em 2014. A mediana das estimativas aponta expectativa de que o juro básico encerrará 2014 a 11%, inalterado há oito semanas.