sábado, 30 de maio de 2020

José Levi, da AGU, se esquivou na hora de impetrar habeas corpus por Weintraub

Provocou mal-estar no Planalto a omissão da Advocacia Geral da União (AGU) na iniciativa de impetrar habeas corpus em favor do ministro Abraham Weintraub (Educação), para evitar o depoimento à Polícia Federal. 
A oitiva, afinal realizada nesta sexta (29), foi uma espécie de retaliação à referência que Weintraub fez aos “vagabundos do Supremo”, diante da dificuldade de enquadrá-la como crime. 
Com a omissão, o ministro André Mendonça (Justiça), ex-chefe da AGU, tomou a iniciativa. 
Não há explicação oficial sobre a recusa do ministro-chefe da AGU de impetrar o habeas corpus em favor do ministro da Educação.
Amigos do ministro José Levi Mello do Amaral Júnior (AGU) dizem que ele não impetrou o “HC” por ser amigo do ministro Alexandre de Moraes, aliado de FHC e posto no STF por Temer, ex-vice de Dilma 'trambique'.
O Ministério da Justiça não explicou a atitude omissa da AGU. Recorreu à obviedade de que “qualquer um pode impetrar habeas corpus”.
Dificilmente Weintraub será acusado de crimes de injúria ou difamação: ele insultou o STF em reunião fechada, que não sabia ter sido gravada
Com ionformações de Cláudio HumbertoDiário do Poder.