quarta-feira, 25 de dezembro de 2019

Ricardo Coutinho e seus comparsas

Para adiar sua prisão até férias 

forenses, quando ministros do

 STJ comprometidos com seu 

advogado, ex-ministro, 

ex-governador da Paraíba fugiu 

para o exterior e, ao voltar, foi

imediatamente solto, como 

desejava e previa



No espírito da ciranda para evitar permanência de Ricardo Coutinho na cadeia, vice=presidente do STJ, Maria Thereza de Assis Moura, transferiu decisão para volta das férias. Foto: Arquivo CIMP/STJ

Comparsa de Lula, maior ladrão da República, o ex-governador da Paraíba Ricardo Coutinho, flagrado pela PF e pelo MP na Operação Calvário – O Juízo Final 7, fugiu para o exterior e só voltou para o Brasil no primeiro dia das férias forenses. 
A estratégia deu certo: foi levado ao presídio comum, em João Pessoa, na madrugada do sábado e já à tarde o ministro Napoleão Maia, substituindo de forma esquisita o plantonista José Otávio de Noronha no STJ, decretou sua soltura. 
Em entrevista à Uol comparou-se com Lula, o que é uma espécie de confissão de seus crimes, revelados pessoalmente por três delatores no Fantástico, da Globo, para o país inteiro no domingo. 
A reportagem arrasadora pode decretar sua morte política. 
José Nêumanne, O Estado de São Paulo