Não se trata, apenas, de cargos altamente qualificados – as empresas vão penar, também, para encontrar gente capaz de exercer tarefas consideradas de média especialização. O problema vai de atividades de tecnologia à entrega de encomendas por aplicativos.
É uma notícia preocupante para o crescimento, sem dúvida, porque falta de mão de obra é tão ruim quanto falta de capital para uma economia produzir mais. Mostra, também, como é pesado o preço que se tem de pagar por anos e anos de abandono de qualquer esforço sério dos governos em favor da formação profissional.
Ficamos abrindo pilhas de faculdades inúteis de ciências humanas, para satisfazer interesses políticos locais e empregar a companheirada – em vez de ensinar alguma coisa útil para as exigências econômicas da sociedade. Mas é uma prova a mais, ao mesmo tempo que a “crise do emprego” está ficando para trás.
Metrópoles