Uma das prioridades de Sérgio Moro no Ministério da Justiça, a Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos conseguiu ampliar em 80% sua participação em investigações de maio a novembro últimos em comparação com a dos seis meses anteriores. O banco nacional de DNA contribuiu com 1.060 casos em 2019 (852 no ano passado). O destaque ficou com São Paulo, Estado da maior população carcerária do País. Segundo o balanço, 259 investigações tiveram uma mãozinha da plataforma em seis meses, e 46 criminosos foram identificados.
Em aberto. A expectativa do Ministério da Justiça é de que a coleta de dados ajude a solucionar 3.282 crimes só em São Paulo.
O que é. Fazem parte do banco do governo perfis genéticos de vítimas, de criminosos e DNAs coletados em locais de crime.
Como é. O banco de DNA foi criado em 2013, mas tornou-se uma prioridade na gestão de Sérgio Moro, principalmente após pontos centrais do pacote anticrime do ministro terem sido derrubados pelo Congresso Nacional.
No azul. Pesquisa do Instituto Paraná divulgada ontem diz que 59,5% dos entrevistados avaliam como ótima/boa a atuação de Moro no combate à corrupção um ano após ele ter deixado o cargo de juiz federal e a Operação Lava Jato.
O Estado de S.Paulo
