A arrecadação de impostos e contribuições federais somou R$ 109,751 bilhões em agosto, com crescimento real (descontada a inflação) de 1,08% em relação ao mesmo período de 2017. Influenciado pela retomada da economia, ainda que em ritmo lento, e o ingresso maior de royalties do petróleo, graças à alta do preço do produto no mercado internacional, o resultado mensal foi o melhor para o o mês desde 2014, quando as receitas atingiram R$ 120,249 bilhões.
No acumulado de janeiro a agosto de 2018, a arrecadação totalizou R$ 953,621 bilhões, valor 6,94% maior do que o apurado nos oito primeiros meses de 2017. O resultado também foi o mais alto dos últimos quatro anos.
— A recuperação da atividade econômica, apesar de estar em ritmo mais lento, está se refletindo de forma positiva no resultado das empresas - disse o chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros, Claudemir Malaquias da Receita, Claudemir Malaquias.
De acordo com a Receita Federal, no mês, a arrecadação com royalties cresceu 24,63% em relação a agosto do ano passado. No ano, a alta foi de 49,2%, o correspondente a R$ 39,4 bilhões em 2018.
A arrecadação também foi puxada pelo aumento de 10,53% das receitas com o Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), o que garantiu um reforço de R$ 1,395 bilhão.
— A recuperação da atividade econômica, apesar de estar em ritmo mais lento, está se refletindo de forma positiva no resultado das empresas — afirmou Malaquias.
