Aconselhado por auxiliares, Michel Temer analisa a hipótese de nomear um porta-voz —alguém capaz de recolher as dúvidas dos jornalistas, filtrá-las e providenciar as respostas.
A ideia é evitar as entrevistas improvisadas do presidente e, sobretudo, dos ministros palacianos.
Parte-se do pressuposto de que tais entrevistas potencializam os ricos de equívocos de interpretação.
No momento, busca-se um nome. Se a ideia evoluir, o porta-voz terá autonomia para conversar com os veículos de comunicação.
Além do contato diário com os jornalistas, o personagem se incumbiria de organizar entrevistas coletivas e comunicados oficiais de Temer.
Há no Planalto um grande incômodo com as entrevistas improvisadas.
''Esse gargarejo produz muito mal-entendido'', queixa-se um dos ministros de Temer.