Ex-ministro da Fazenda, no governo Lula, e da Casa Civil, governo Dilma, negou ser 'Italiano', o recebedor de propinas da Odebrecht e diz nunca ter atuado ilegalmente no governo
Antonio Palocci. Foto: Werther Santana/Estadão
A Polícia Federal transcreveu no pedido de prisão preventiva do ex-ministro Antonio Palocci, entregue nesta sexta-feira, 30, ao juiz federal Sérgio Moro, dos processos da Operação Lava Jato, a transcrição do depoimento de cerca de 3 horas que o petista prestou como alvo da 35ª fase das investigações, batizada de Omertà.
Palocci é suspeito de receber R$ 128 milhões em propinas da Odebrecht, entre 2008 e 20013, via Setor de Operações Estruturas do grupo – chamado pelos investigadores de “departamento da propina”.
