Durante o julgamento do mensalão ministros do Supremo Tribunal Federal, à frente Celso de Mello, à exceção de Lewandowski e Toffoli, confirmaram a existência de uma organização criminosa instalada no Palácio Planalto.
Como havia claramente a intenção de proteger Luiz Inácio, o chefe da quadrilha, José Dirceu foi escolhido para ser o comandante. Um atentado à inteligência dos brasileiros, que identificavam Dirceu um mero capitão da gangue, segundo o próprio Luiz Inácio.
A proteção a Luiz Inácio pelo STF foi a senha para que a organização criminosa continuasse a atuar livremente. Saíram Dirceu, Palocci, Gushiken morreu... e a bandalheira seguiu impune.
Aqui e ali, um trombadinha lulopetista era jogado às feras e a bandalheira crescia. Afinal, Luiz Inácia estava operando.
E elegeu Dilma ´trambique` para sucedê-lo.
Como o petrolão é apenas uma extensão do mensalão, era uma questão de tempo explodir o novo escândalo.
E o eleitor ainda cometeu a leviandade de reeleger Dilma, ´mãe do PAC`, fonte milionária da corrupção.
Mas, aí, o Ministério Público, a Polícia Federal e a Receita Federal haviam aprofundado as investigações sobre a organização criminosa.
E se houve aprofundamento, ao contrário do que ocorreu no mensalão, não tinha como não enxergar Luiz Inácio, o verdadeiro chefe da quadrilha.
Bom lembrar que Celso de Mello e até Rodrigo Janot, procurador-geral da República, durante a posse de Carmem Lúcia, na presidência do STF, já haviam dado a pinta de que Luiz Inácio agora seria o foco.
Com o petista inexplicavelmente na Corte e sentado bem próximo, Mello e Janot despejaram críticas ao lulopetismo bandido.
As falas foram tão duras que Lula da Silva coçava a barba e olhava para o alto num ritmo alucinante.
Poucos dias depois, Ministério Público, a Polícia Federal e a Receita Federal convocam a imprensa para informar com todas as letras que não havia mais dúvida:
Luiz Inácio é o chefe da quadrilha. É o comandante máximo do esquema de corrupção.
A reação de Lula, com lágrimas de crocodilo, atacando os agentes públicos, que finalmente o definiram, como ele merece, só confirma o que o Brasil sabe desde o mensalão, e que o procurador Dalton Dallagnol cravou para sempre:
Lula é o comandante máximo do esquema de corrupção.