O Estadão publicou um duro editorial desconstruindo as mentiras contadas por Lula nos 40 minutos de entrevista concedida a Roberto D’Ávila.
Sem dar trégua, o jornal assume no texto uma postura que deveria ser regra na imprensa nacional, mas ainda é exceção.
Leiam o trecho final, sobre o Petrolão:
"Tentando afastar qualquer suspeita sobre eventual envolvimento seu na devastação da empresa, [Lula] garantiu, em seu melhor estilo palanqueiro:
'Duvido, duvido muito, que algum empresário possa afirmar ter conversado comigo qualquer coisa que não fosse possível de ser concretizada em qualquer lugar do mundo'.
Trata-se de argumento que funciona para quem tem fé inabalável na retidão moral de quem o enuncia. Mais ou menos como a garantia que deu em 2005, de que não sabia da existência do mensalão:
Trata-se de argumento que funciona para quem tem fé inabalável na retidão moral de quem o enuncia. Mais ou menos como a garantia que deu em 2005, de que não sabia da existência do mensalão:
'Eu me sinto traído por práticas inaceitáveis, das quais nunca tive conhecimento'.
Depois de ter sido reeleito no ano seguinte, mudou o discurso partindo, como de hábito, do princípio de que o brasileiro é idiota:
'O processo do mensalão é uma farsa'. Certamente, um dia dirá o mesmo sobre o petrolão."