A explicação que André Esteves recebeu da Odebrecht pela citação do seu nome no bilhete escrito pelo empreiteiro
Fios desencapados podem ser perigosos para bancos. O nome de André Esteves no polêmico bilhete que Marcelo Odebrecht escreveu aos seus advogados prejudicou o desempenho das ações do BTG Pactual no pregão de hoje. (leia mais na coluna de Geraldo Samor, aqui )
Esteves, por sua vez, em viagem de trabalho na Europa, ligou para a Odebrecht para tentar entender o que fazia o seu nome no bilhete. Ouviu que Marcelo Odebrecht estava instruindo os seus advogados a pedir para Esteves escrever uma nota técnica explicando como foi estruturada a Sete Brasil.
A propósito, também produziu curto-circuito um certo “André” que apareceu no e-mail que Roberto Prisco Paraíso escreveu para Marcelo Odebrecht, tido pela PF como uma das provas contra o dono da maior empreiteira do Brasil. No e-mail, Paraíso diz a Marcelo Odebrecht:
- Falei com o André em um sobre-preço no contrato de operação da ordem de $20-25000/dia (por sonda).
Especulou-se aqui e ali que o “André” seria André Esteves. Mas um relatório da PF indica que trata-se de André Amaro, atual presidente da Odebrecht Defesa e Tecnologia.