Maria Lima e Júnia Gama - O Globo
Campos costuma consultar Giannetti e até nomes ligados ao PT e aos tucanos
Queridinho do mercado que demoniza uma eventual reeleição da presidente Dilma Rousseff, Armínio já vem atuando desde o ano passado como interlocutor de Aécio junto ao sistema financeiro. Ele coordena uma equipe de economistas que mistura pesos-pesados que participaram da elaboração e implementação do Plano Real — como Edmar Bacha, José Roberto Mendonça de Barros e até Pedro Malan —, e representantes de uma nova geração da academia, professores e técnicos que despontaram na Fundação Getúlio Vargas e no Ipea, como Mansueto Almeida e Samuel Pessoa.
Eduardo Campos (PSB), por sua vez, evita antecipar os principais nomes que poderão lhe assessorar caso seja eleito. De momento, o presidenciável tem conversado com um grupo de profissionais da área, promovido oficinas sobre economia e compilado dados para elaboração de seu programa de governo.
ECONOMISTA LIGADO A MARINA
Um dos nomes mais consultados por Campos — ainda que possa não exercer um papel efetivo em um futuro governo — é o do economista Eduardo Giannetti, ex-professor do Insper, ligado a Marina Silva. Giannetti apoiou a ex-senadora em 2010, quando ela se candidatou à Presidência, e defende um modelo econômico mais sustentável, próximo ao que é pregado por Marina. Nomes que foram ligados tanto aos tucanos, como André Lara Resende, quanto aos petistas, como Bernard Appy, também integram o time de “consultores informais” da campanha socialista.