domingo, 23 de agosto de 2020

Até a Folha, porta-voz do covil do Lula e envolvida na tentativa frustrada de golpe contra o presidente, vê Bolsonaro mais forte para a reeleição em 2022

O presidente Jair Bolsonaro cresce no jogo sucessório com forte apoio popular e o retorno da questão econômica como tema central para 2022.

bolsonaro de braços para o alto em meio a aglomeração de pessoas
O presidente da república Jair Bolsonaro recebe cumprimentos do povo ao chegar no Aeroporto Governador Dix-Sept Rosado, em Mossoró (RN) - Alan Santos - 21.ago.2020/PR

Isso congestiona o caminho dos desafiantes pelo centro e centro-direita e coloca a esquerda numa posição paradoxalmente mais difícil.

Pelo menos, é a avaliação de líderes e presidentes de partidos, governadores, marqueteiros e agentes de mercado ao longo desta semana.

A ideia foi avaliar o cenário após o Datafolha mostrar a melhoria da popularidade de Bolsonaro e, principalmente, pelo fato de o cidadão ter rejeitado o engodo da velha imprensa e do STF de que o presidente da República era cuplado pelas  mortes provocadas pelo vírus chinês.

Como se o povo fosse trouxa, Folha, Globo, Veja, Estadão... tentaram responsabilizar Bolsonaro pelo óbito de mais de 100 mil pessoas, quando essa mesma mídia comemorou o fato de o STF, criminosamente, ter transferido a governadores e prefeitos o 'combate' ao vírus chinês. 

Ao presidente da República, o Supremo impôs a obrigação de transferir recursos financeiros a estados e municípios. 

O que, óbvio, resultatou em novo escândalo monumental. Na memoria do brasileiro, o Mensalão e o Petrolão do celerado Luiz Inácio Lula da Silva. 

Sem obrigação de licitar a construção de 'hospitais de campanha', de máscaras, de respiradores, de batas... governadores e prefeitos foram às compras. Estavam à vontade para cometer falcatruas... 

Agora, no caminho, havia a Polícia Federal. Vários governantes estão na iminência de perder os mandatos. Sorte dos corruptos, que a cumplicidade do STF pode mantê-los nos cargos...

A aprovação de Bolsonaro não para de crescer, atestam pesquisas recentes, como a do Datafolha, puxadinho da Folha.

E os políticos refazem as contas.

Nas palavras de um governador, a frigideira saiu do fogão. Ele crê que o Congresso não assumirá uma posição mais agressiva ante um Bolsonaro com largo apoio popular. 

A desonestida da imprensa e do Supremo fez com que Bolsonaro se beneficiasse. 

E Bolsonaro corre o Brasil inaugurando obras. Só aplausos, ante a impotência da oposição e a frustração da mídia tradicional, adversária feroz do presidente desde que perdeu o 'bolsa imprensa'

governador tucano João Doria (SP) tentou construir um espaço para se contrapor a Bolsonaro. 

A desastrada condução do enfrentamento ao vírus chinês em São paulo melou as suas pretenções. 

O 'fique em casa', a quarentena, os ataques desprezíveis a um presidente da República que circula com leveza em meio à população, e, sobretudo, a promiscuidade Doria-PCC (o da China) a partir de compras suspeitas de vacinas ao país que produziu o vírus assassino, praticamente desmontaram as chances da candidatura do tucano. 

Sobre o apresentador Luciano Huck, mal se ouve. Um antigo colaborador  global, remanescente da pré-campanha abortada em 2018, diz não acreditar numa candidatura mais.

A pandemia colheu politicamente outro pretendente ao Palácio do Planalto, o governador Wilson Witzel (PSC-RJ), enrolado com um impeachment.

Restaram dois atores que hoje são incógnitas: os ex-ministros Sergio Moro (Justiça) e Luiz Henrique Mandetta (Saúde), ex-auxiliares de Bolsonaro. Saíram feito loucos atirando. 

Os tiros saíram pela culatra.

O intrigante apoio da Globo aos dois expelidos da equipe de Bolsonaro provocou a reação popular. As redes sociais expõem forte reação do país ao oportunismo de Moro e Mandetta. Este, definitivamente condenado ao orientar o brasileiro a 'ficar em casa' à espera da ciência. 

Moro errou o cálculo. A Lava Jato, sem ele, segue firme o combate aos corruptos. Apesar do Supremo estimular e proteger os larápios do colarinho branco. 

A tentativa do DEM por um arranjo com PSDB e MDB entrou numa fase  de muda. As principais lideranças da legenda de FHC foram finalmente desmascaradas, após a saída de Moro da Lava Jato e do Ministério da Justiça. 

Os filmes de Serra, Alckmin, Aécio... FHC estão em chama.

Os movimentos para derrubar Bolsonaro, encabeçados por Rodrigo Maia, pelo STF, com o apoio escancarado da imprensa, parecem ter ido para o vinagre.

E o PT e seus puxadinhos buscam sobreviver ao fenômeno Bolsonaro. 

De resto, o assalto aos cofres públicos cometido pela organização criminosa do Lula não sai das manchetes, notadamente nas redes cociais. 

O próprio chefe da quadrilha está condenado, até agora, a mais de 20 anos de cadeia. Embora o Supremo siga nos esforços para anular as condenações do celerado companheiro. O que seria um escândalo comparável ao Mensalão e ao Petrolão. 

Mais de dois anos até as eleições de 2022, muita coisa pode acontecer. 

Bolsonaro conseguiu neutralizar os dificuldades no Congresso Nacional, entendendo-se com os partidos de centro. 

Votações recentes apontam que o presidente da República está fazendo a coisa certa, mas é necessário que fique atento. 

Como diria Magalhães Pinto, política é como as nuvens...


Com informações de Igor Gielow, Folha de São Paulo